Quais sons anormais da ausculta respiratória que foram identificados no exame físico relatado acima? Descreva as características desse som (agudo, grave, contínuo, intermitente....):
Respostas
Resposta:
A avaliação da função respiratória é uma das habilidades mais importantes durante o exame físico do cliente, já que as alterações podem ser fatais se não identificadas a tempo.
Fatores como infecções, sobrecarga hídrica e imobilidade podem influenciar nas alterações dos sons respiratórios.
A avaliação física inclui a AUSCULTA PULMONAR, que avalia o movimento de ar através da árvore traqueobrônquica.
Explicação:
Os ruídos adventícios (sons anormais) resultam da passagem do ar através de fluidos, muco ou vias aéreas estreitadas. Os quatro tipos de ruídos são:
Estertores ou crepitações: local da ausculta - mais comuns em lobos dependentes: direito e bases do pulmão esquerdo. Causados por reinflação súbita de grupos de alvéolos e aumento de fluido em pequenas vias aéreas. Som como “esmagamento de papel celofane”. Mais ouvidos durante o fim da inspiração.
Roncos: local da ausculta - primeiramente, sobre a traqueia e os brônquios, mas, se for alto o suficiente, pode ser ouvido sobre a maior parte dos campos pulmonares. Causados por fluido ou muco nas vias aéreas maiores, causando “turbulência” e espasmo muscular. É mais ouvido durante a expiração.
Sibilos (chiados sibilantes): local da ausculta – sobre todos os campos pulmonares, principalmente sobre os posteriores. Causado pela alta velocidade do fluxo de ar pelo brônquio severamente estreitado ou obstruído. Ouvido continuamente durante a inspiração ou expiração.
Fricções por atrito pleural: local da ausculta – sobre o campo pulmonar anterolateral (se o paciente estiver sentado verticalmente). Causado por pleura inflamada. Pleura parietal “esfregando” contra pleura visceral. Melhor auscultado durante a expiração.
Por hoje é isso, pessoal! Nossa próxima revisão será a respeito da ausculta cardíaca, fiquem ligados!