Noé era um gauro (Bos gaurus), um primo selvagem do gado doméstico [...]. Na clonagem de Noé, foram empregados núcleos de células provenientes da pele de um gauro. Núcleos dessas células foram isolados e inseridos no óvulo de uma vaca que havia sido anteriormente anucleado. Choques elétricos fizeram com que as duas células se fusionassem. Em seguida, o óvulo passou por uma série de mitoses sucessivas em um meio de cultura. Após essa etapa, esse grupo de células foi inserido manualmente no útero de uma vaca e, após uma gestação de nove meses, nasceu Noé.
Noé é oriundo de um experimento de clonagem em que se pode interpretar que ocorreu a
A
transferência de genes da vaca, sendo esse gauro o resultado de um clone dela.
B
doação de genes da vaca na concepção dele, apresentando características distintas dela.
C
transferência nuclear somática de células adultas da pele de um gauro de mesmo genótipo dele.
D
doação de material genético da pele do gauro, que pode ser considerado como gêmeo bivitelino de Noé.
E
transferência genética da célula reprodutiva do gauro doador, resultando em um clone com mesmo genótipo.
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Foi retirado o núcleo de células epidérmicas de um gauro (transferência nuclear somática de células adultas); esse núcleo foi inserido no ovócito II anucleado de uma vaca; essa célula começou a sofrer sucessivas mitoses, multiplicando-se; o grupo de células então foi implantado no útero de outra vaca que iria parir o gauro. Como foi usado o núcleo de uma célula somática de um gauro adulto, o genótipo dele e de Noé é idêntico. alternativa (c).
É o mesmo princípio da clonagem da ovelha Dolly. E ele provavelmente sofrerá os mesmos efeitos de falecimento precoce, já que os telômeros estão muito desgastados, e estes são os responsáveis pelo envelhecimento e o possível desenvolvimento de neoplasias (câncer).
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