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O termo Indústria Cultural (em alemão Kulturindustrie) foi criado pelos filósofos e sociólogos alemães Theodor Adorno (1903-1969) e Max Horkheimer (1895-1973), apresentado no capítulo "A indústria cultural: iluminação como engano em massa", do livro Dialética do Esclarecimento (1944), em que propuseram que a cultura popular é semelhante a uma fábrica que produz bens culturais padronizados - filmes, programas de rádio, revistas etc. - usados para manipular a passiva sociedade de as dóceis, por mais difíceis que sejam suas circunstâncias econômicas.[1]
Ainda para Adorno e Horkheimer, o perigo inerente à indústria cultural é o cultivo de falsas necessidades psicológicas que só podem ser atendidas e satisfeitas pelos produtos do capitalismo; assim, eles perceberam especialmente a cultura produzida em massa como perigosa para a sobrevivência das artes mais difíceis de serem produzidas do ponto de vista técnico e intelectual. De acordo com os pensadores, a indústria cultural:
[...] não introduz as massas nas áreas de que eram antes excluídas, mas serve, ao contrário, nas condições sociais existentes, justamente para a decadência da cultura e para o progresso da incoerência bárbara”.