lineu, whittaker, margulis, haeckel, e woese foram a partir do seculo XVIII importantes nomes da ciencia, aborde o que eles possuem em comum em suas areas de investigacao e pesquisa nas ciencias biologicas.
Respostas
Resposta:
Não deveria ser difícil saber do que trata a História da Ciência, visto que aparentemente o
nome se explica, mas pensando nas aplicações e implicações desse conhecimento,
percebemos que não estamos lidando com algo simples. Embora o presente trabalho leve no
título somente o termo “História da Ciência”, vertentes consideram quase impossível separá-
la de seu cunho filosófico. Outras tentam estabelecer distinção entre as tarefas da Filosofia e
da História da Ciência. A melhor maneira de entender do que trata a História da Ciência seria
estudar sua própria história, mas para esse trabalho basta entender seus fins, para pensar
modos de incluí-la no ensino. Pesquisas enfatizam a necessidade de uma educação mais
humanística e significativa, transcendendo o ensino clássico. A introdução da dimensão
histórica pode tornar o conteúdo interessante e compreensível ao aproximá-lo do universo
cognitivo, sendo a inclusão da perspectiva histórica no ensino defendida por muitos. Há
estudos sobre didáticas e o modo como os conteúdos são ensinados, mas a qualidade da
informação é determinante para o sucesso da metodologia aplicada. Sabemos que a maioria
dos professores centram suas aulas nos Livros Didáticos. Para uma formação científica
completa é fundamental que esse mediador do aprendizado apresente o processo de formação
do conhecimento científico. O problema parte do pressuposto de que a História da Ciência
pode ser uma ferramenta útil para o ensino de Biologia. Uma vez que ela é apresentada nos
livros, objetiva-se analisar como isso está sendo feito, observando como aparece nos Livros
Didáticos de Biologia, evidenciando onde está mais bem representada, analisando sua
apresentação e contextualização. Foram analisados quatro livros de Biologia, dois títulos em
volume único e dois em edições de três volumes, sendo considerados como História da
Ciência trechos com: referência temporal, os sujeitos envolvidos e o avanço científico. A
História da Ciência é reduzida a nomes e datas, em afirmações isoladas, dando a falsa
impressão de que a ciência é feita por grandes personagens, constituída de episódios
marcantes. Tem-se a impressão de que a ciência ocorre em um instante exato, determinado. A
maioria das referências aparece na introdução dos capítulos ou em quadros separados. Em
nenhum dos livros temos evidenciado o contexto histórico em si. A ciência parece ser
realizada em outro plano, à parte do mundo. Aparecem quase sempre os mesmos nomes, e os
conteúdos de genética e evolução são os mais bem apresentados. Muitas vezes a História da
Ciência é utilizada para impor conhecimentos científicos ou para ressaltar algum ponto de
interesse. Em geral não aparece o nome completo do pesquisador, logo não há certeza a quem
o autor se refere. A escolha das referências históricas parece não ter muito nexo, não havendo
como saber por que é enfatizada esta ou aquela referência histórica. Ao que parece, os autores
entendem como História da Ciência citar um nome importante e acompanhá-lo de uma data.
Além de mal apresentadas, as referências têm reducionismos, repetições, erros e contradições
e não evidenciam a constante quebra de paradigmas da ciência. Julgam-se crenças, caindo no
equívoco do presentismo. Os autores partem de informações errôneas, fazendo relações
equivocadas, e culminam em conclusões erradas. A História da Ciência deveria ser trabalhada
como um método de ensino dos conceitos científicos. O ideal seria um trabalho mútuo entre
professores, especialistas em História da Ciência e autores dos Livros Didáticos. O ensino
precisa se reformular, saindo dos métodos clássicos de memorização e a História da Ciência
pode ser uma importante ferramenta para que isso ocorra.
Palavras-chave: História da Ciência. Ensino. Livro Didático. Biologia
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