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As especiarias eram muito cobiçadas tanto por suas características intrínsecas (as pessoas gostavam de cozinhar com canela, cravo e noz-moscada) quanto por sua raridade, sendo impossível, com os conhecimentos da época, cultivá-las na Europa (ou nos territórios então controlados pelos europeus).
Por causa disto havia uma grande demanda (as pessoas desejavam consumir estes produtos) e uma oferta limitada, o que fazia com que a pouca quantidade que era comercializada (somente aquilo que os navios conseguiam transportar, sendo que 20% dos navios afundavam nesta viagem) subisse de preço, se tornando um artigo comercial bastante valioso entre os europeus.
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