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No período colonial brasileiro, a carta de Pero Vaz de Caminha avistava os moradores nativos -índios- como indivíduos a serem civilizados, surge com isso a catequização jesuíta, para uma homogeneização cultural e uma educação aos moldes europeu. Atualmente, a realidade indígena na questão educacional, anda a passos lentos, tanto pela falta de estruturação, tanto pelo desconhecimento dessa problemática.
Percebe-se, que a sociedade atual possui raízes fincadas no pensamento dos portugueses do século XVI, no qual índio era um ser passivo a "adestração? para o convívio em sociedade. Entretanto, a falta de estruturação adequada para atender as necessidades educacionais desses povos e a ausência de interesse dos profissionais da educação só contribui para o aumento da disparidade educacional. A comunidade indígena sai prejudicada por não ter conhecimento necessário sobre a sua própria cidadania.
Vale ressaltar, também, que a questão indígena só entrou em pauta a partir da Constituição Federal de 1988, que assegura em sua legislação os direitos dos índios. No entanto, o assunto é pouco debatido nos conselhos educacionais, sobretudo, pela carência de representantes dessas tribos, já que eles próprios são detentores do conhecimento de suas necessidades. É notório obeservar que a matriz curricular nacional encontra-se defasada sobre os questionamentos indígenas, pouco abordada e discutida, principalmente por não valorizar como deveria os seus aspectos culturais.
Portanto, torna-se evidente que medidas são necessárias para resolver esse impasse. O Ministro da Educação juntamente com o Governo da União deve respaldar na construção e reformação das instituições de ensino destinada aos índios, além de incentivar com atividades e palestras pedagógica a participação de profissionais na área, ajudando assim na preservação da identidade nacional, reproduzindo o papel da cidadania. Cabe a Fundação Nacional do Índio (FUNAI) fiscalizar o cumprimento da legislação nacional e lutar pela implementação currícular educacional indígena, além de incentivar aos nativos a sua participação nos comitês educacionais, fortalecendo dessa forma, a sua identidade étnica cultural.
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