• Matéria: Português
  • Autor: silmaralimasantos391
  • Perguntado 5 anos atrás

De que forma a violência social afeta a vida das pessoas?
Alguém pode fazer um texto, pfvr.​

Respostas

respondido por: anaclararplac
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Resposta:

A Violência racial é a discriminação por raça; sendo que no Brasil, ela ocorre principalmente contra a pessoa negra.

A Violência contra a pessoa deficiente é a discriminação e a dificuldade que a sociedade tem de conviver com os diferentes, tendendo a isolar os deficientes físicos e mentais, menosprezá-los, molestá-los e a não lhes dar oportunidade de desenvolver todas as suas potencialidades.

Diante de todas essas manifestações da violência pode-se inferir que o fenômeno social da violência causa impactos imensuráveis na vida dos indivíduos, trazendo um caos para toda a sociedade. Fato este, perceptível nos grandes centros urbanos, que têm sido palcos de constantes cenas de violência, das quais a maioria da população já participou como atores-vitimas e/ou atores-espectadores. Realidade esta que acarreta uma postura de incômoda desconfiança, medo e insegurança nas pessoas.

Normas ou regras de convívio social parecem que se perderam ao longo do tempo. O respeito, a educação, a tranquilidade e o bem estar social, hoje são usados com resistência por uma boa parte da população, seja de classe média ou baixa. Infelizmente, se nota que o medo e a insegurança têm superado qualquer expectativa de paz. As cenas de violência são cada vez mais prováveis de acontecer na vida de qualquer um que seja pobre ou rico, branco ou negro, jovem ou idoso, enfim, não há distinção ou seleção de onde, quando e como será. A triste verdade é que a sociedade vive constantemente vulnerável e insegura.

Entre os múltiplos fatores que podem influenciar para o aumento da violência, destaco o crescimento desordenado das cidades, pois as áreas de maior índice de criminalidade também aumentam, e aliadas a fatores como pobreza, miséria, desemprego, falta de habitação e má distribuição de renda contribui e influencia a violência e as más condutas. Nesse sentido, a natureza da violência de manifesta através dos abusos ou maus-tratos: físico, psicológico, sexual e envolvendo negligência, abandono ou privação de cuidados.

Portanto, em todos esses casos é primordial que se estabeleça um diálogo entre os serviços médicos, clínicos e de emergência e a saúde pública, ultrapassando o conceito de medicalizar a violência. Os profissionais de saúde devem buscar uma especialização maior no atendimento às vítimas visando: ao monitoramento das ocorrências; à sistematização, ampliação e consolidação do atendimento pré-hospitalar; à assistência hospitalar às vítimas; à estruturação e à consolidação do atendimento pós-hospitalar; à capacitação dos profissionais e das equipes.

Quanto às políticas públicas voltadas para a temática da violência, destaca-se a Política Nacional de Redução da Morbimortalidade por Acidentes e Violências através de suas diretrizes e propostas têm como finalidade o alcance da intersetorialidade e a integração de políticas afins voltadas à promoção, prevenção, tratamento e recuperação as pessoas vítimas de acidentes e violência. Entre as diretrizes cita-se: a promoção e adoção de comportamentos seguros e saudáveis; a monitorização da ocorrência de acidentes e violências; a melhoria do atendimento pré-hospitalar às vítimas de acidentes e violências; a capacitação de recursos humanos e apoio a produção de estudos e pesquisas.

No que concerne às formas de prevenção da violência, elas são classificadas em primária, secundária e terciária.

A prevenção primária se destina a evitar que a violência surja, atuando sobre os fatores que contribuem para sua ocorrência e sobre os agentes dela em tempo anterior à ação violenta. A prevenção secundária se realiza quando a violência já ocorreu. Significa respostas mais imediatas à violência, enfocando a capacidade de diagnóstico, o tratamento precoce e a limitação da invalidez. A prevenção terciária compõe-se de respostas mais a longo prazo, visando intervir, controlar e tratar os casos reconhecidos, buscando reduzir os efeitos, as sequelas e os traumas; prevenir a instalação da violência crônica e promover a reintegração dos indivíduos.

Por sua vez, as medidas de promoção da saúde são consideradas muito eficazes para a redução de diversas formas de violência social, grupal e individual, pois constitui uma ação intersetorial que se baseia no fortalecimento de fatores protetores para evitar ou controlar os riscos, estimular capacidades, o exercício do autocuidado e da ajuda mútua. Requer que os indivíduos, as famílias, os grupos e a sociedade se responsabilizem e se comprometam em adotar um estilo de vida saudável, um comportamento de responsabilidade e cuidado mútuo entre si e com o meio ambiente.

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