No entanto poucos fazendeiros contavam com recursos próprios para montar uma plantação de cana e arcar com os custos de instalação dos equipamentos utilizados para a fabricação do açúcar. Por isso, a atividade açucareira esteve, desde o início. associada a financistas europeus. Eles emprestavam dinheiro para aquisição e manutenção de maquinário, compra de escravo, aumento da área de cultivo. Além disso, eles se encarregavam do refino do açúcar que os portugueses levavam para a Europa. Quem eram os principais financiadores da cultura de cana-de-açúcar, na colônia portuguesa?
Essa é a alternativa 1 Ingleses e Franceses.
Alternativa 2 Holandeses e Ingleses.
Alternativa 3 Espanhóis e Franceses.
Alternativa 4 Flamengos e Holandeses.
Alternativa 5 Árabes e Espanhóis.
Respostas
Resposta:
Alternativa 2 Holandeses e Ingleses
Explicação:
O início da efetiva ocupação territorial da colônia, a partir de 1530, fez com que Portugal estabelecesse sua primeira empresa colonial em terras brasileiras. Em conformidade com sua ação exploratória, Portugal viu na produção do açúcar uma grande possibilidade de ganho comercial. A ausência de metais preciosos e o anterior desenvolvimento de técnicas de plantio nas Ilhas do Atlântico ofereciam condições propícias para a adoção dessa atividade.
Mesmo possuindo tantas vantagens, o governo português ainda contou com o auxílio da burguesia holandesa. Enquanto Portugal explorava economicamente as terras com a criação das plantações e engenhos, os holandeses emprestavam dinheiro e realizavam a distribuição do açúcar no mercado europeu. Tal acordo foi de grande importância para a Coroa Portuguesa, tendo em vista que a mesma não contava com recursos suficientes para investir na atividade.
Para extrair lucro máximo na atividade açucareira, Portugal favoreceu a criação de plantations destinadas ao cultivo de açúcar. Essas plantations consistiam em grandes expansões de terras (latifúndios) controladas por um único proprietário (senhor de engenho). Esse modelo de economia agrícola, orientado pelo interesse metropolitano, acabou impedindo a ascensão de outras atividades para fora dos interesses da economia portuguesa.
Além de restringir a economia, a exploração do açúcar impediu a formação de outras classes sociais intermediárias que não se vinculassem à produção agrícola e ao senhor de engenho. Na base desta pirâmide social estariam os escravos africanos trazidos das possessões coloniais portuguesas na África. Além de oferecerem mão de obra a um baixíssimo custo, o tráfico de escravos africanos constituía outra rentável atividade mercantil à Coroa Portuguesa.
O engenho, centro da produção de açúcar, baseava-se em um modo de organização específica. A sede administrativa do engenho fixava-se na casa-grande, local onde o senhor de engenho, sua família e demais agregados moravam. A senzala era local destinado ao precário abrigo da mão de obra escrava. As terras eram em grande parte utilizadas na formação de plantations, tendo uma pequena parte destinada a uma restrita policultura de subsistência e à extração de madeiras.
Separada do espaço do cultivo da cana, existiam outras instalações que davam conta do processamento da cana-de-açúcar colhida. Na moenda, na casa das caldeiras e na casa de purgar ocorria o beneficiamento de toda a produção recolhida. Esse era um processo inicial para o transporte do açúcar que, ao chegar à Europa, ainda sofreria outros processos de refinamento.
Dessa forma, notamos que a fazenda açucareira representava bem mais que um mero sistema de exploração das terras coloniais. Nesse mesmo espaço rural percebemos a instituição de toda uma sociedade formada por hábitos e costumes próprios. O engenho propiciou um sistema de relações sociais específico, conforme podemos atestar na obra clássica “Casa Grande & Senzala” de Gilberto Freyre. Na qualidade de um espaço dotado de relações específicas, o engenho e o açúcar trouxeram consigo muitos aspectos culturais da sociedade brasileira.
olá, vamos lá!
alternativa 2: Holandeses e ingleses.
pois: Mesmo possuindo tantas vantagens, o
governo portuguës ainda contou com o
auxilio da burguesia holandesa. Enquanto
Portugal explorava economicamente as
terras com a criação das plantações e
engenhos, os holandeses emprestavam
dinheiro e realizavam a distribuição do
açúcar no mercado europeu. Tal acordo
|foi de grande importância para a Coroa
Portuguesa, tendo em vista que a mesma
não contava com recursos suficientes para
investir na atividade.
espero ter ajudado!(◠‿◕)
bons estudos!