2- As atividades econômicas, como
a pecuária, a agricultura e o
extrativismo são predominantes do
espaço?
Respostas
O setor primário da economia pode ser considerado como o ramo das atividades humanas que produz matérias-primas, que, por sua vez, são os bens e produtos extraídos diretamente da natureza, que podem ser consumidos enquanto tal ou serem transformados em mercadorias.
Essa importante área da economia é chamada por esse nome por ter sido a primeira a ser desenvolvida pela humanidade, sendo a prática constitutiva das civilizações. Foi no Período Neolítico que os seres humanos deixaram de ser nômades para formar os primeiros povoados, uma vez que aprenderam a cultivar os elementos da natureza para dela tirar o seu sustento. As atividades relacionadas com o setor primário são: agricultura, pecuária, extrativismo vegetal e mineral, caça e pesca.
A agricultura pode ser considerada, atualmente, como a principal das atividades primárias. Ela basicamente consiste no cultivo da terra e dos vegetais para a produção organizada de alimentos e produtos primários, tais como o milho, arroz, feijão, soja, cana-de-açúcar e incontáveis outros exemplos. Já a pecuária consiste no cultivo de animais para o sustento humano, sendo, historicamente, um método substitutivo da prática da caça, ou seja, em vez de procurar os animais para abater e alimentar-se, o ser humano cultiva-os para o mesmo fim, mas também os utiliza para a produção de materiais, como o couro e a lã. Juntas, essas duas atividades formam a agropecuária.
O extrativismo consiste na retirada de elementos da natureza também para a alimentação ou para a transformação em mercadorias. Há, assim, dois tipos: o extrativismo vegetal, basicamente voltado para a extração de recursos de plantas e árvores, e o extrativismo mineral, voltado para a exploração de minérios e riquezas disponíveis no solo ou abaixo dele. Dentre os exemplos de extrativismo vegetal, citam-se: os seringais, que extraem o látex para a produção da borracha, e a extração do cacau e da castanha-do-pará, prática importante para o sustento das populações que habitam a região da amazônia brasileira.