• Matéria: História
  • Autor: brunnaurrea
  • Perguntado 5 anos atrás

principais fatores que impulsionaram a reforma protestante ​

Respostas

respondido por: kamilavitoriaslimama
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Causas da Reforma Protestante

Fatores religiosos. Entre os motivos religiosos que determinaram um descontentamento em relação à Igre¬ja católica, podemos citar: ...

Fatores socioeconômicos. A Igreja católica, durante o período me¬dieval, condenava o lucro excessivo (a usura) e defendia o preço justo. ...

Fatores políticos.

respondido por: danielefranca741
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Resposta:

Diversos fatores levaram ao movimento da Reforma Protestante. Vejamos os principais:

Fatores religiosos

Entre os motivos religiosos que determinaram um descontentamento em relação à Igre¬ja católica, podemos citar:

- Corrupção do clero religioso: para ga¬nhar dinheiro, o alto clero de Roma iludia a boa fé das pessoas através do comércio de relíquias sagradas. Milhares de pessoas eram enganadas comprando espinhos que coroaram a fronte de Cristo, panos embebi¬dos pelo sangue do rosto do Salvador, obje¬tos pessoais dos santos etc. Além desse Co¬mércio fraudulento, a Igreja passou a ven¬der, também, indulgencias, isto é, o per¬dão dos pecados. Mediante um bom paga¬mento, destinado a financiar obras da Igre¬ja, os fiéis poderiam comprar a salvação e a entrada para o céu.

- Ignorância do clero: a maior parte dos sacerdotes desconhecia a própria doutrina católica e demonstrava absoluta falta de pre¬paro para funções religiosas. A ignorância e o mau comportamento do clero representa¬vam sério problema, pois a Igreja dizia que os sacerdotes eram os intermediários en¬tre os homens e Deus. Ora, se esses interme¬diários se mostravam ignorantes e incompe¬tentes, era preciso buscar novos caminhos para o encontro com Deus.

- Aumento dos estudos religiosos: com a utilização da imprensa, aumentou o número de exemplares da Bíblia que podiam che¬gar às mãos dos estudiosos e da população. A divulgação dos textos sagrados e de ou¬tras obras religiosas contribuiu para o surgi¬mento de diferentes interpretações da dou¬trina cristã. Apareceu, por exemplo, tinia corrente religiosa que, buscando apoio na obra de Santo Agostinho, afirmava que a salvação do homem era a1cançada pela fé. Essas idéias contrariavam a posição da Igre¬ja, baseada em Santo Tomás de Aquino, que dizia o seguinte: são a fé e as boas obras que conduzem à salvação.

Fatores socioeconômicos

A Igreja católica, durante o período me¬dieval, condenava o lucro excessivo (a usura) e defendia o preço justo. Essa moral econômica entrava em choque com a ganância da burguesia. Grande número de comerciantes não se sentia à vontade para extrair o lucro máximo. Viviam ameaçados com o inferno.

Os interessados nos lucros do comércio sentiram a necessidade de urna nova ética religiosa, mais adequada á época de expansão comercial e de transição do feudalismo para o capitalismo. Como veremos mais adiante, a ética protestante mostrou-se bem mais identificada com o espirito dos tempos modernos.

Fatores políticos

Com o fortalecimento das monarquias na¬cionais, os reis passaram a encarar a Igreja, que tinha sede no Vaticano e utilizava o latim, como entidade estrangeira que interferia em seus países. A Igreja, por seu lado, insistia em se apresentar como instituição universal que unia o mundo cristão.

Essa noção de universalidade, entretanto, perdia força, pois crescia o sentimento nacionalista. Cada Estado, com sua língua, seu povo e suas tradições, estava mais interessa¬do em afirmar suas diferenças em relação a outros Estados do que suas semelhanças. A Reforma Protestante correspondeu a esses inte¬resses nacionalistas. Exemplo: a doutrina cris¬tã dos reformadores foi divulgada na língua nacional de cada país e não em latim, o idio¬ma oficial da Igreja.

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