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A queda do Muro de Berlim deu-se na passagem do dia 9 para o dia 10 de novembro de 1989. Esse acontecimento é marcante, pois foi o prenúncio da queda da República Democrática Alemã, a Alemanha Oriental, e da reunificação da Alemanha, separada em duas nações desde o final da Segunda Guerra Mundial. A queda do muro também foi parte do processo de queda do bloco comunista na Europa Oriental, que se iniciou a partir do final da década de 1980.
Entendendo a construção do Muro de Berlim
O Muro de Berlim foi um produto da Guerra Fria e foi exatamente pelo enfraquecimento desse conflito político e ideológico que ele ruiu. Sua construção foi uma consequência da divisão da Alemanha, após a Segunda Guerra Mundial. Derrotada, a Alemanha foi ocupada por tropas de quatro países: França, Reino Unidos, EUA e URSS.
Essa ocupação foi determinante para o futuro alemão, uma vez que as zonas ocupadas por franceses, britânicos e norte-americanos ficaram sob influência capitalista e a parte ocupada pelos soviéticos ficou sob influência socialista. Isso fez com que a Alemanha fosse dividida em duas nações (o que também aconteceu com o Vietnã e a Coreia).
A República Federal da Alemanha (RFA) era chamada Alemanha Ocidental, tinha capital em Berlim Ocidental e era aliada dos Estados Unidos. A República Democrática Alemã (RDA), por sua vez, era conhecida como Alemanha Oriental, tinha capital em Berlim Oriental e era aliada da União Soviética. Essa divisão da Alemanha foi uma das grandes marcas da Guerra Fria.
Os dois governos alemães surgiram motivados pela disputa política e ideológica que se desenvolveu entre americanos e soviéticos no pós-Segunda Guerra. A rivalidade foi algo que marcou a relação dos dois países. Logo, tornou-se evidente que a Alemanha Ocidental oferecia uma abertura política maior e também uma economia mais pujante.