• Matéria: Português
  • Autor: Larahillaree
  • Perguntado 6 anos atrás

texto recado ao Senhor 903 vizinho
1° qual o tema trabalhado na crônica?
2° o que o autor pretende criticar?
3° qual foto dá origem a essa narrativa?

Me ajudem

Respostas

respondido por: brunosouza988
57

1 ) o barulho que o 1003 faz 2) a vida numerada , rotina 3) me desculpa mais eu nao consegui a 3


Larahillaree: Não dá pra pôr, pesquisa pelo texto: Recado ao senhor 903 vizinho. Por favor
brunosouza988: vou ver ♥
respondido por: DecaMaga
0

O texto aborda o barulho que o morador do apartamento 1003 de um prédio faz e que incomoda o vizinho do 903 (resposta 1). Na crônica, “o barulhento” se refere a ele mesmo e ao vizinho usando os números dos apartamentos. Trata-se de uma crítica à transformação dos seres humanos em números e à pouca importância dada às relações interpessoais (resposta 2). A narrativa começa com a imagem da carta na qual o vizinho do 903 reclama do barulho vindo do 1003 (resposta 3).

“Recado ao senhor 903” é um recado para a humanidade

Escrito em 1945, “Recado ao senhor 903” é de autoria de Rubem Braga, um dos maiores cronistas brasileiros. Mesmo escrito há 77 anos, em um mundo em que não havia redes sociais e relações virtuais, o texto é bem atual.

Os personagens da crônica não são tratados por seus nomes, mas, sim, por números (os números dos seus apartamentos). O vizinho barulhento (que se autodenomina “homem do 1003”) se refere ao vizinho incomodado como “senhor 903”. Tudo parece virar número.

O “homem do 1003” dá razão ao “senhor 903”, mas percebe-se a ironia de suas palavras. O que se lê nas entrelinhas é que ele faz uma critica à impessoalidade da vida moderna. Ele diz: “Quem vier à minha casa (perdão: ao meu número) será convidado a se retirar às 21,45, e explicarei: o 903 precisa repousar das 22 horas às 7 pois às 8:15 deve deixar o 783 para tomar o 109 que o levará até o 527 de outra rua, onde trabalha na sala 305”.

Em resumo, o texto critica a importância excessiva dada aos números, esquecendo-se, muitas vezes, de valorizar os prazeres, belezas, emoções singelas e relações interpessoais da vida.

No final, o vizinho barulhento faz uma divagação: “Mas que me seja permitido sonhar com outra vida e outro mundo, em que um homem batesse à porta do outro e dissesse: ‘Vizinho, são três horas da manhã e ouvi música em tua casa. Aqui estou’. E o outro respondesse: ‘Entra vizinho, e come do meu pão e bebe do meu vinho. Aqui estamos todos a bailar e cantar, pois descobrimos que a vida é curta e a lua é bela’”.

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