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Resposta:Rio em tempos de pandemia. O carioca conhecido por não gostar de sinais fechados, hoje tem as pistas livres. A cidade acostumada a ferver, praticamente parou. Os transportes que viviam entupidos estão vazios. A Saara virou o Saara deserto. O maior mercado popular a céu aberto do Rio está irreconhecível. O batimento cardíaco da cidade diminuiu. Pulsam apenas os serviços essenciais, farmácias e restaurantes que ,hoje vivem de delivery, bancos e hospitais. Esses sim é que estão em alertas máximo. Todos contra o novo coronavírus. O inimigo invisível número 1 do mundo. A tensão está estampada no rosto do carioca. O sorriso largo que é nossa marca registrada está escasso. Até a praia mudou. Ninguém mais é visto nas areias. Quando alguém se arrisca é abordado por agentes de segurança. Do Arpoador não se escutam mais aplausos. Por ali apenas a estátua de Tom Jobim que parece estar indo para casa. A palavra do momento é isolamento. Alguns chegam a bater de frente com ela. Mas mesmo assim acabam na quarentena. Ficar em casa foge dos nossos costumes. Mas ultimamente tem salvado vidas. A agitação diária tem dado lugar à calmaria. Até viajar está proibido. Nossos pontos turísticos não recebem mais turistas. O Bondinho parou. Mas aqui vivemos de esperança. Os braços do Cristo Redentor estão abertos para receber o povo de volta. Já os abraços e apertos de mãos voltarão a ser bem-vindos. As janelas nunca foram tão valorizadas. Ter varanda, então, é luxo. Observamos os vôos dos pássaros já que aviões não circulam mais no céu. A vizinhança existe. Será que daqui, em diante, passaremos a cumprimentar quem está no mesmo elevador que nós? A perspectiva mudou. O mundo mudou. Por quanto tempo? Ninguém sabe. Mas existe uma única certeza: para que tudo volte a ser como era, basta que cada um faça a sua parte
Explicação:
Resposta:
o povo burra não aguento velho