• Matéria: Química
  • Autor: eadc12345p69y3f
  • Perguntado 5 anos atrás

Como o etanol (etOH) reage a um ácido?

Respostas

respondido por: nickpituckats
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Mais de 99,9% do ar atmosférico seco, consiste de nitrogênio, oxigênio e argônio. A fração restante é composta por CO, CO2, hélio, neônio, criptônio, metano, hidrogênio, ozônio, óxidos de nitrogênio e amônia, entre outros1. Vários desses constituintes podem ser gerados através de processos biológicos ou por fenômenos atmosféricos. Existem, entretanto, diversos compostos ou partículas que modificam a composição natural da atmosfera e que são lançados no ar por fontes principalmente antropogênicas, sendo classificados como poluentes. Aí se incluem o carbono elementar, óxidos de enxofre, hidrocarbonetos não metânicos, vários oxidantes, aerossóis de metais, partículas sólidas e substâncias radioativas.

A indústria, especialmente em áreas altamente industrializadas, é importante causadora da poluição do ar. Em grandes cidades, os gases de exaustão de motores de veículos, bem como a evaporação de combustíveis, podem ser os componentes principais da poluição. A quantidade e tipo de substâncias presentes na exaustão, irá depender grandemente do tipo e do grau de manutenção dos motores.

Os poluentes atmosféricos podem ser classificados como primários ou secundários, conforme a fonte e os mecanismos de formação. Os primeiros são substâncias químicas que entram diretamente no ar vindas de fontes móveis ou estacionárias. Os secundários são resultado das interações na atmosfera de poluentes primários com componentes do ar (oxigênio, ozônio, amônia, água, etc.), sob a ação de luz UV. Freqüentemente, os poluentes secundários resultam ser muito mais tóxicos do que seus poluentes primários precursores1.

As conversões atmosféricas e as interações entre as diferentes substâncias, assim como processos de diluição, deposição, adsorção, absorção, entre outros, não evitam que estas se acumulem na atmosfera e se espalhem sobre vastas áreas, em processos que dependem em alto grau do tipo de fonte emissora, origem e propriedades do composto poluente e fatores meteorológicos e topográficos (velocidade e direção dos ventos, inversões térmicas, pressão atmosférica, umidade relativa, topografia da região e distância da fonte emissora, por exemplo).

O emprego de metanol, etanol e outros combustíveis derivados de biomassa, vem encontrando um mercado crescente como conseqüência de políticas econômicas ou de esforços em prol da redução da poluição atmosférica, causada por emissões veiculares2. No caso específico do Brasil, a tradição em cultura de cana de açúcar, aliada a uma conjuntura econômica surgida com o aumento do preço do petróleo no início dos anos 70, levaram o país a utilizar, a partir daquela década, etanol hidratado puro e etanol anidro em mistura (22±2 % v/v) com gasolina, como combustíveis para a sua frota veicular leve. Estima-se que em 1993 a frota brasileira movida a álcool hidratado era de cerca de 4,2 milhões de veículos. No começo da década de 90, cerca de 41% dos veículos leves em Salvador era movido a álcool hidratado, sendo o restante impulsionado pela mistura gasolina-álcool, também chamada de "gasool".

Em face disso, pode-se deduzir que é de extrema importância a disponibilidade de metodologias analíticas capazes de determinar de maneira sensível, precisa e exata, os níveis de etanol e metanol no ar atmosférico de regiões urbanas, bem como de maneiras de elucidar suas transformações na atmosfera.

O metanol, cuja fórmula molecular é CH3OH, é um líquido incolor, com peso molecular igual a 32,04, possuindo um odor suave na temperatura ambiente. Desde sua descoberta, no final do século XVII, o metanol evoluiu para ser uma das matérias-primas mais consumidas na indústria química. Já foi também chamado de álcool de madeira, devido a sua obtenção comercial a partir da destilação destrutiva de madeira3.

Seus principais usos concentram-se na produção de formaldeído, metil tert-butil éter (MTBE) - aditivo para gasolina - e como combustível puro ou em mistura com gasolina para veículos leves. As principais propriedades físicas do metanol são dadas na tabela 1

 

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