• Matéria: Português
  • Autor: LuisaBobinha
  • Perguntado 6 anos atrás

Por favor me ajudem!!!!!

Faça um resumo desse seguinte texto: Uma foca solitária

O texto:

ACORDEI no dia seguinte sobressaltado, dolorido após o esforço

feito na véspera. Mal me lembrava de ter deitado para dormir. Encaixado no

fundo da popa, eu não sentia o movimento do barco e só via o horizonte e as

estrelas passando rápido pela janelinha. Mas, ao me levantar para ir ao

trabalho, percebi que o mar piorara bastante durante a noite. Paciência! Agora

era comigo mesmo. Tinha um imenso e desconhecido oceano pela frente que

na verdade me atraia, e para trás, gravada na memória, uma fase dura, da qual

não sentia a minima saudade.


E comecei a remar. Remar de costas, olhando para trás, pensando

para frente. Eu queria me afastar o mais rapidamente possivel da costa

africana. Avançava com dificuldade, devido às ondas que me molhavam a cada

cinco minutos, mas não podia parar. Cada centimetro longe dessa região era

de fundamental importância.


Sopram ali, o ano todo, ventos implacáveis, que movem as dunas do

deserto da Namibia e carregam a areia fina, deixando os diamantes à flor da

superficie. Diamantes da mais alta qualidade (gem quality), lavados pelo mar

e polidos pela areia, e em tal extensão que sua exploração é fortemente

controlada e delimitada.[...]

Ao mesmo tempo eu navegava na região que detém o maior número

de naufrágios junto à costa, em tempo de paz, até 1945,

ressurgência fria, com turbulências térmicas e ondas acima da

altura média para esta latitude, a navegação por estas águas é dificultada por

fenômenos anormais surgidos com as bruscas variações de temperatura.[...]

Naquela mesma noite fui acordado diversas vezes por ondas que

golpeavam o barco com impressionante violência. O mar

parecia ter enlouquecido e não havia mais nada que eu pudesse

fazer a não ser permanecer deitado e rezar. Choques tremendos, um barulho

assustador, tudo escuro; adormeci. E acordei, deitado no teto, quase me

afogando em sacolas e roupas que me vieram à cabeça. Tudo ao contrário: eu

havia capotado. Indescritivel sensação. Estaria sonhando ainda?

Não. Alguns segundos, outra onda e tudo voltava à posição normal em

total desordem!

Mal tive tempo de analisar o que se passara, e o mundo deu

novamente uma volta completa, tão rápida que nem cheguei a sair do lugar.[...]

Ondas altas, altissimas, vindas de todos os lados e que, ao se

encontrarem, explodiam para cima. Asuperficie do mar totalmente desordenado

estava branca. A espuma, subindo pela borla e passando pela janelinha, me poupava daquele terrivel e irreal cenário. Cercado de ondas que despencavam

em estrondos, não tinha certeza se estava realmente flutuando. Vales e

montanhas de água em desesperada batalha, em louco movimento.[...]

Engraçado como o nosso estado de espirito é relativo.

Aparentemente, o lugar e a situação em que me encontrava não eram motivos

de nenhuma alegria, mas o fato é que as três capotagens me deixaram

eufórico. Eu deveria ter feito um teste de auto-endireitamento do barco muito

antes de iniciar a viagem, e isto acabou não acontecendo. Eu acabara agora

de passar pela prova de fogo do projeto.

Recebi a simpática visita de uma turma de golfinhos brincalhões, que

não quiseram ficar para o almoço. Remei sem

parar até a hora do jantar e fui para o fogão. Eu cozinhava numa

minipanela de pressão acoplada a um fogareiro de acendimento automático

que utiliza cargas descartáveis de gás butano. Aos poucos, entrosando-me

com as lides da cozinha, já não perdia mais tanto tempo para arrumar o conjunto - que era instalado no fundo, junto à cama, de modo que não

houvesse risco de

queimaduras - e em menos de vinte minutos o jantar já estava servido.

Perdi a hora no quinto dia e acordei surpreso. Um raio de sol entrava

pela janelinha. Ao sair, não queria crer nos meus olhos:

"navegando em mar de azeite", diria mais tarde pelo rádio. Sem um pingo de

vento, ou um centimetro de onda sequer, era dificil

imaginar que fosse o mesmo Atlântico de uns dias atrás. Mais que tudo, era

surpreendente o silêncio, a sensação de vácuo nos

ouvidos, depois de quatro dias ensurdecedores. Podia, finalmente, sentir o

barco andar com a força de minhas remadas, e ouvir o

ruido da proa deslizando para longe da

África.

Me ajudem, é urgente!!!!!!​


mariacfurtado07: OI ESPERO TER AJUDDAO NAO SEI SE ESTA CERTA MAS ESPERO MUITOOO TER AJUDADO

Respostas

respondido por: mariacfurtado07
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ACORDEI no dia seguinte sobressaltado, dolorido após o esforço Tinha um imenso e desconhecido oceano pela frente que

na verdade me atraia, e para trás, gravada na memória, uma fase dura, da qual  

Ao mesmo tempo eu navegava na região que detém o maior número

de naufrágios junto à costa, em tempo de paz, até 1945,

ressurgência fria, com turbulências térmicas e ondas acima da

altura média para esta latitude, a navegação por estas águas é dificultada por

fenômenos anormais surgidos com as bruscas variações de temperatura.[...]

Naquela mesma noite fui acordado diversas vezes por ondas que

golpeavam o barco com impressionante violência. O mar

parecia ter enlouquecido e não havia mais nada que eu pudesse

fazer a não ser permanecer deitado e rezar. Choques tremendos, um barulho

assustador, tudo escuro; adormeci. E acordei, deitado no teto, quase me

afogando em sacolas e roupas que me vieram à cabeça. Tudo ao contrário: eu

havia capotado. Indescritivel sensação. Estaria sonhando ainda?

Não. Alguns segundos, outra onda e tudo voltava à posição normal em

total desordem!

Mal tive tempo de analisar o que se passara, e o mundo deu

novamente uma volta completa, tão rápida que nem cheguei a sair do lugar.[...]

Ondas altas, altissimas, vindas de todos os lados e que, ao se

encontrarem, explodiam para cima. Asuperficie do mar totalmente desordenado

estava branca. A espuma, subindo pela borla e passando pela janelinha, me poupava daquele terrivel e irreal cenário. Cercado de ondas que despencavam

em estrondos, não tinha certeza se estava realmente flutuando. Vales e

montanhas de água em desesperada batalha, em louco movimento.[...]

Engraçado como o nosso estado de espirito é relativo.

Aparentemente, o lugar e a situação em que me encontrava não eram motivos

de nenhuma alegria, mas o fato é que as três capotagens me deixaram

eufórico. Eu deveria ter feito um teste de auto-endireitamento do barco muito

antes de iniciar a viagem, e isto acabou não acontecendo. Eu acabara agora

de passar pela prova de fogo do projeto.

Recebi a simpática visita de uma turma de golfinhos brincalhões, que

não quiseram ficar para o almoço. Remei sem

parar até a hora do jantar e fui para o fogão. Eu cozinhava numa

minipanela de pressão acoplada a um fogareiro de acendimento automático

que utiliza cargas descartáveis de gás butano. Aos poucos, entrosando-me

com as lides da cozinha, já não perdia mais tanto tempo para arrumar o conjunto - que era instalado no fundo, junto à cama, de modo que não

houvesse risco de

queimaduras - e em menos de vinte minutos o jantar já estava servido.

Perdi a hora no quinto dia e acordei surpreso. Um raio de sol entrava

pela janelinha. Ao sair, não queria crer nos meus olhos:

"navegando em mar de azeite", diria mais tarde pelo rádio.


LuisaBobinha: obrigada ajudou muito
mariacfurtado07: DND OLHE NAO SEI SE ESTA CERTO FOI OQ ENTENDI MAS ESPERO TER AJUDADO
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