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O governo chinês promoveu a abertura da economia a partir de 1970 e o sistema capitalista foi sendo introduzido na essência da política chinesa.
Após a abertura econômica, o capitalismo, aos poucos, foi demonstrando sinais claros de suas características, esses são percebidos no arranjo espacial do país, pois para alavancar o sistema se fez necessária a realização de grandes construções a fim de abrigar escritórios de grupos empresariais e também um dos símbolos do capitalismo, os shoppings centers.
Como o Capitalismo passa constantemente a ideia de consumo, as ruas das cidades chinesas ficaram tomadas por carros, no entanto, as vias não foram preparadas para isso, recentemente as bicicletas, tradicional meio de transporte da China, vêm sendo substituídas por automóveis.
Além disso, a maioria das residências não possui garagem e não existe estacionamento nas ruas para abrigar os carros, assim tal mudança provoca rapidamente um verdadeiro caos no trânsito das principais metrópoles do país.
A abertura da economia não proporcionou somente mudanças financeiras, mudanças também na vida das pessoas, até mesmo em antigos hábitos da população chinesa. Um exemplo disso são as roupas, anteriormente o governo socialista obrigava o uso de roupas de cor cinza e azul-marinho, no entanto, isso mudou, pois está difundindo o uso de tecidos coloridos e também o jeans.
Com todas essas mudanças, uma grande parcela da população chinesa alcançou melhoria na qualidade de vida, pois tiveram acesso a melhores moradias, alimentação mais balanceada, além de poder adquirir bens de consumo (celular, computadores, fogões, geladeiras, televisores, automóveis, entre outros).
Porém, esse processo provocou o consumo no país, tornando algo comum por parte dos chineses, dessa forma difundiu enormemente o uso do cartão de crédito, celular, carros e marcas famosas que atualmente oferece status às pessoas.
Tais fatos evidenciam que a China mudou e continua mudando a serviço do capitalismo.
As mudanças praticadas por este governo, que vão até o final dos anos de 1990, tiveram um caráter mais econômico do que político, rumo à conquista da mística chinesa de se considerarem culturalmente como o «Império do Meio» ou «o país que está no centro do planeta Terra», o que corresponderia a uma suposta posição de serem a «única superpotência econômica, política, tecnológica, social e cultural do mundo». Quando estudados como um todo e segundo uma regionalização em China Ocidental e Oriental, as características dos climas, do perfil do relevo, dos tipos de vegetações e solos, da hidrografia e da pluviosidade, tornam-se fundamentais para uma análise geográfica mais apurada. Tais aspectos, humanos e naturais, quando inter-relacionados, tornam-se decisivos para a compreensão da realidade chinesa, pois permitem, entre outras questões, a justificativa da localização e distribuição da população, das áreas invadidas e anexadas, das áreas em litígio, da localização das grandes cidades, da prática da rizicultura, do cultivo da cana-de-açúcar e, por fim, facilita ao entendimento das transformações ambientais de forma a revelar os impactos positivos e negativos - como a situação da drástica erosão dos solos e outros impactos negativos provocados por ações equivocadas tomadas pelos últimos seis governantes deste gigantesco país
♡♡Espero ter ajudado! Bons estudos♡♡