Respostas
A reforma agrária na Amazônia, no lugar de visar à redistribuição da terra, se fez a partir da colonização de novas terras, abertas a excedentes extra-regionais de mão-de-obra.
Consistente com uma política de ocupação regional, trouxe graves consequências ambientais e inúmeras sociais, provocadas pelo abandono dos lotes e a posterior reconcentração das terras. Nos últimos anos, enquanto o Governo Fernando Henrique Cardoso divulgava o cumprimento de suas metas em termos de número de famílias assentadas, principalmente na Amazônia, as elevadas taxas de evasão e de desflorestamento comprovavam a falta de sustentabilidade econômica e ambiental desses assentamentos. Recentemente, o Governo Lula vem propondo políticas de “reforma agrária de qualidade”, com modelos de assentamentos florestais, fundamentados na transversalidade das políticas públicas. Embora exista vontade política para mudar a expectativa em torno da reforma agrária, os recursos e as condições políticas para a sua execução ainda não foram assegurados
espero ter ajudado marca como melhor resposta pfvv
Resposta:
O Brasil que possui a maior extensão da Floresta Amazônica, ficou a frente dos países como o campeão em conflitos. Dos 1.308 confrontos registrados em 2017 e 2018, 995 ocorreram na região brasileira. Colômbia ficou em segundo lugar com 227 conflitos, Peru com 69 e Bolívia com 17.
Uma das principais causa dos conflitos é o agronegócio, que envolve a pecuária, soja e outras monoculturas. Outra causa comum é que membros de comunidades que lutam pela terra que ocupam são vítimas de violência. Na análise, 118 assassinatos foram motivados por esse tipo de conflitos. No Brasil foram 80 mortes, sendo seis vítimas mulheres.
Um dos crimes mais marcantes contabilizados no Atlas foi o massacre de Pau D’Arco, no sul do Pará. Em 24 de maio de 2017, policiais atiraram contra 25 trabalhadores rurais, mataram nove homens e uma mulher.
Os assassinatos aconteceram na Fazenda Santa Lúcia, onde 29 policiais civis e militares teriam ido cumprir 14 mandados de prisões preventivas e temporárias contra os trabalhadores que estavam acampados na área.
O relatório do caso afirma que o massacre “escancara a histórica aliança entre o Estado e latifúndio, revelando ainda todo o ódio e as estratégias de tratamento dado àqueles que lutam por um pedaço de terra e a concretização da Reforma Agrária no Brasil.”
Explicação: marca como melhor resposta ai pfv!!!!!!!!!!!!!!!!!!!