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Há vários anos esses jogos ocupam grande parte do tempo livre de crianças e adolescentes, e sua demanda é cada vez maior. Os pais podem achar surpreendente que uma criança de 6 anos domine essa tecnologia, mas na maioria das famílias com menores de 14 anos em casa há um desses games, cada vez mais atraentes e acessíveis.
Os jogos eletrônicos tiveram um enorme avanço, sobretudo em termos de qualidade visual, mas também em relação a aspectos pedagógicos. Atualmente, muitos centros educativos os utilizam para ensinar certas disciplinas e educar para a cidadania. Na província de Kyoto, no Japão, por exemplo, o videogame portátil Nintendo foi adotado nas aulas de inglês nas classes do segundo ano do ensino médio das escolas públicas. Testes feitos em 2007, mostraram um progresso de cerca de 40% no vocabulário da língua inglesa entre os alunos. Em entrevista, a coordenadora do projeto, Hideo Kageyama, afirmou que o videogame, “ao deixar o cérebro mais confortável, aumenta a concentração e melhora o aprendizado”.
Embora resultados como o apresentado sejam cada vez mais comuns, a inquietação provocada pelos videogames freqüentemente é motivada pelo desconhecimento de seus benefícios e/ou malefícios.
De um lado, há quem afirme que esse tipo de entretenimento pode provocar isolamento social. Assim, os pais devem ficar atentos e observar se o estado de alienação dos filhos, enquanto jogam, chega ao ponto de não quererem fazer mais nada, mesmo quando lhes propõem outras atividades atraentes. Essas vozes contrárias também alertam sobre os malefícios dos jogos à saúde. Nesse sentido, advertem sobre o risco de os jogos eletrônicos provocarem ataques epilépticos. Em resposta, os fabricantes passaram a informar no interior do produto que quem sofre de epilepsia deve consultar o médico antes de jogar.
De outro lado, os que são favoráveis a esse tipo de diversão assinalam as maravilhas de seu uso, principalmente em relação a seus aspectos educativos e de superação e aquisição de habilidades manuais. Um estudo apresentado durante a Convenção Anual da Sociedade Americana de Psicologia, em agoto deste ano, na cidade de Boston, nos EUA, mostrou que os games podem, entre outras coisas, aprimorar a habilidade de médicos em suas cirurgias. A pesquisa, que reuniu 300 cirurgiões para avaliar suas habilidades manuais em tarefas exigidas durante operações médicas, mostrou que os profissionais que jogaram videogames que trabalham com noções espaciais e destreza manual, foram mais rápidos nas tarefas propostas do que os profissionais que não tiveram contato com os games. Para Douglas Gentile, psicólogo da Universidade Estadual de Iowa, a influência dos games deve ser analisada sob vários aspectos. “Os efeitos podem se manisfestar de várias maneiras, desde quanto se joga, o conteúdo em questão, os elementos que exigem sua tenção na tela e os mecanismos de comando. Isso não significa que os jogos são ‘bons’ ou ‘maus’, mas são ferramentas educacionais poderosas e estimulam muitos efeitos que não esperávamos que pudessem estimular”, afirmou o pesquisador.