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Explicação:
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Para escrever um texto do gênero Ficção Científica, é preciso elaborar um breve rascunho, afinal, nenhuma história surge como um milagre.
Primeiro, definir o tom, ou seja, o tema da história:
- Vai ser uma distopia?
- Um drama sobre robôs?
- Uma aventura galáctica?
Em segundo lugar, entender que um conto, ou seja, uma história curta, apresenta:
- Poucos personagens
- E apenas um conflito
- E um clímax
E, enfim, construir separadamente os elementos da narrativa, pois isso evita que a história seja furada. Os elementos são:
- Enredo
- Tempo
- Espaço
- Personagens
- Narrador
- Conflito
- Clímax
- desfecho
O bom filho Prometeu
O gênero Ficção Científica se tornou muito popular, principalmente por explorar as possibilidades de avanços e tragédias científicas sobre a sociedade.
Essa é uma premissa que pode servir de base para uma história original e interessante:
"Fui acordado às onze da manhã, quando Prometeu caiu pela escada e seu circuíto incendiou. Prometeu era um espécime raro de robô. Ele foi construído para servir de assistente pessoal e companhia para os soldados que sobreviveram na grande guerra, mas que haviam enlouquecido quando retornaram para o continente. Um produto inteligente, feito para substituir os familiares que morreram pela radiação das bombas.
Saltei da cama. Primeiro o susto me trouxe as imagens do campo de batalha, o cheiro de sangue e morte... mas o presente me chamou com mais força do que o passado quando escutei a voz de Prometeu, sua voz suave me chamando em meio a estalos e faíscas, tentando não me alarmar — Papai, eu preciso de uma ajudinha, eu acho que me machuquei um pouco...
Com o coração saltando na altura da garganta, saí do quarto e desci a escadaria. Sua aparência humana estava destruída. As chamas causadas pelos circuítos internos queimaram o tecido e as roupas sobre o tecido. Seu abdome estava exposto. Seu rosto desfigurado: metade humano metade robô. Olhando para seu pequeno corpo, para as mãos derretidas, como se soubesse o desfecho, fez aquilo que causou a extinção dos outros robôs de seu modelo: chorou, expressando horror na metade humana de seu rosto.
Suas últimas palavras foram — eu te amei o suficiente, papai? — Eu o abracei, não me importando com o calor e a dor de estar sendo queimado, e disse, quase sem conseguir dizer — eu... eu te amo... filho... me des... me desculpe por não estar aqui...
A luz dos seus olhos apagou. A luz apagou..."
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