Respostas
Resposta:
"Chegando ao Brasil em 1553, José de Anchieta, em apenas três meses de contato com os nativos, aprende a língua dos índios tupis e a registra em uma gramática. Com obstinada paixão, estuda os hábitos e costumes dos índios, classifica plantas e frutas locais. Interfere no conflito entre indígenas e colonos europeus, evitando disputas violentas e facilitando as relações entre ambos. Com a chegada dos franceses comandados por Villegaignon, Anchieta interrompe seu trabalho junto aos índios para negociar a paz. Com Nóbrega, Anchieta dedica-se aos índios tamoios, aliados dos franceses. Na aldeia, inicia seu trabalho de apóstolo, vencendo a resistência dos tamoios, pondo fim às lutas. A morte de Nóbrega e a decretação da escravidão dos índios abalam o apóstolo. Adoentado, vê morrer a raça por quem tanto lutou. À encenação dos últimos momentos de sua vida, segue-se a consagração do missionário jesuíta, numa figuração alegórica que o coloca como mito, fundador da civilização sincrética dos trópicos." (Guia de Filmes, 79)
Anchieta nasce na ilha Tenerife, arquipélago das Canárias, em 1534. Ao crescer, vai para Coimbra cursar a faculdade e torna-se um homem estudioso e religioso. A Companhia de Jesus o envia para o Brasil, onde o governador geral inicia as tentativas de escravizar os índios, que valentes, tentam resistir. Em São Vicente, Acnhieta encontra-se com padre Nóbrega, fundador da catequese no Brasil. os dois tornam-se amigos e aspiram a defesa e a conservação da cultura indígena. Anchieta aprende o idioma indígena e inicia o projeto de construção de um abrigo com infra-estrutura para atender índios e escravos. João Ramalho e Diogo Álvares movimentam o mercado escravo nas aldeias e querem acabar com a catequese. No colégio fundado por Anchieta e Nóbrega são encenados autos que contam um pouco sobre a formação do Brasil. Os dois padres estabelecem uma trégua com os índios Tamoios, tentando persuadi-los a favor dos jesuítas. Nóbrega volta para São Vicente a pedido de Anchieta. Em 1570, morre no Rio de Janeiro e Anchieta não aceita ser reitro na Bahia, continuando a defender a Companhia de Jesus e os índios. Ajuda na cura de doentes, enquanto em Pernambuco, portuguêses vivem em luxo, num regime escravocrata, enquanto a doença atinge escravos inflingida pelos maus-tratos. Anchieta parte para o Espírito Santo, na doutrinação dos índios e para concretizar o sonho de Nóbrega, formando uma comunidade Tupi-Guarani. Em 1597, velho e enfermo, continua ajudando doentes e índios. Morre e é feita uma procissão com seu corpo, durante a qual Anchieta, santificado, se levanta e observa a festa. (Resumo elaborado a partir do Material examinado)