• Matéria: Ed. Física
  • Autor: lucas54258
  • Perguntado 5 anos atrás

Sei que muitos atletas ficaram calados por muito tempo, mesmo grandes idolos, mas
diante desse caso eles se juntaram a pessoas que queriam expressar sua raiva e indignação.
Esportistas tem um apelo, um alcance que um professor como eu, jamais teria." (Jeffrey
Ogbar) Qual o caso citado pelo historiador?
a)O A morte do menino João Pedro.
b)O A morte do segurança George Floyd.​

Respostas

respondido por: Astride38
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Resposta:

Explicação:scola: lá seria um lugar de conhecimento, em que a afetividade estaria em segundo plano e somente o aspecto cognitivo seria relevante. Por outro lado, existem profissionais que dão tanta ênfase ao aspecto afetivo, como se todos os problemas emocionais pudessem ser tratados na sala de aula. Este é um tema controverso, mas, seguramente, pode-se afirmar que nenhum desses extremos é capaz de apreender a questão em sua totalidade. Aliás, como em quase tudo na área da Educação, respostas dicotômicas são apenas parciais. Não se trata de discutir se a emoção deve ou não estar na escola, porque ela já está, mas também não se pode concluir que a escola consiga solucionar todos os problemas no âmbito afetivo, porque ela não pode.

Segundo a psicologia de Henri Wallon, o homem é um ser completo, isto é, expressa domínios da cognição, da afetividade e do movimento, sendo que esses domínios se influenciam, e em cada momento do desenvolvimento da criança, há a predominância de um desses aspectos.

Por isso, não é possível que dentro da escola as emoções sejam ignoradas. Ao entrar na sala de aula, o professor não pode pedir: “Caro aluno, vou fechar a porta, por favor, deixe do lado de fora suas emoções, sentimentos, paixões...”. Nem mesmo o professor pode despir-se de suas manifestações afetivas quando está lecionando. No entanto, é evidente que o educador tem (ou deveria ter) condições de racionalizar muito mais suas próprias emoções do que o aluno. E, mais do que isso, de compreender as manifestações afetivas deles, ajudando-os no seu desenvolvimento.

Para Henri Wallon, esse entendimento de que as emoções nos constituem, que não podem ser ignoradas e de que, na verdade, são importantes para a própria evolução da inteligência, revela a necessidade de que o professor seja bem preparado para o ato de ensinar.

Assim, se as emoções estão na sala de aula, ao mesmo tempo em que não são o foco central do ato educativo, o que cabe ao professor? Essencialmente, conhecer e respeitar o aluno. Conhecer significa, antes de tudo, entender o desenvolvimento da criança, compreender que cada etapa tem uma função e que a própria criança deve ser sua referência, evitando-se assim as comparações e favorecendo o atendimento às necessidades de cada aluno.

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