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O sujeito compõe o chamado termo essencial da oração. Recebe essa classificação em razão de sua importância para o enunciado, embora, mesmo que contraditório, possam existir orações sem sujeito. Quando aparecem na oração, são chamados de determinados, quando estão escondidos, são classificados como indeterminados.
O sujeito pode ser formado por um ou dois núcleos. No primeiro caso, é classificado como sujeito simples; no segundo, como composto. O núcleo do sujeito (parte mais importante) pode ser representado por um pronome substantivo (substituto do nome), substantivo (palavra que nomeia os seres) ou palavra substantivada (embora não seja substantivo, no contexto em questão é classificada como tal). Acompanhe os exemplos:
O menino chegou atrasado. (Núcleo: substantivo)
Ele comeu todo o macarrão. (Núcleo: pronome substantivo)
O cantar dos pássaros é uma dádiva de Deus. (Núcleo: palavra substantivada)
A fé e a confiança devem ser inabaláveis. (Núcleo: substantivo + substantivo)
Na sintaxe de concordância verbal, o sujeito precisa estar em harmonia com o verbo, por isso, no exemplo 4, o verbo “devem” está na 3ª pessoa do plural, já que o sujeito é formado por dois núcleos, classificando-se como sujeito composto.
Às vezes, o sujeito é eliminado porque é facilmente reconhecido pela desinência verbal, sendo, por isso, classificado como desinencial. Algumas gramáticas ainda o classificam como oculto, por não aparecer explicitamente na oração, entretanto, entendê-lo como desinencial torna mais fácil a sua aprendizagem, já que basta analisar o verbo e esse “contará” quem é o sujeito.
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