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1. Os Estados Unidos saem do Acordo do Clima de Paris
Essa talvez seja a decisão que definiu os rumos da abordagem ambiental do governo Trump: quando ele decidiu retirar o país do Acordo do Clima de Paris em junho de 2017. Para muitos, isso sinalizou uma menor liderança dos Estados em acordos internacionais sobre mudanças climáticas.
2. A EPA (Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos) de Trump está determinada a se livrar do plano de energias limpas
O Plano de Energias Limpas era uma das políticas ambientais que distinguiam o governo Obama. O Plano exigia que o setor energético cortasse emissões de carbono em 32% até 2030, porém, em outubro de 2017, foi revogado pela EPA de Trump. Dentre os motivos citados estavam os ônus injustos ao setor energético e a “guerra contra o carvão”.
3. A EPA flexibiliza regulamentações sobre a poluição atmosférica tóxica
Essa regulamentação tratava de uma regra complicada chamada de “once in, always in” (“uma vez enquadrada, sempre enquadrada”, em tradução livre ou OIAI). Basicamente, a OIAI determinava que, se uma empresa poluísse acima do limite legal, ela teria de se equiparar aos menores níveis obtidos por congêneres de seu setor e fazer isso indefinidamente. Ao abandonar a OIAI, a EPA de Trump forçou as empresas a investirem em inovações para reduzir suas emissões, mas, ao alcançar essas metas de emissões menores, elas não são mais obrigadas a continuar usando essas inovações.
4. Revogando regras de queima de metano
Segundo a regra de Energia Limpa Acessível emitida em agosto de 2018, os estados receberam mais poderes sobre a regulamentação de emissões. Em estados como a Califórnia, as regulamentações tendem a ser mais estritas ao passo que estados que produzem combustíveis fósseis tendem a flexibilizar as regulamentações. No mês seguinte, a EPA anunciou que seriam flexibilizadas as regras sobre autorizações à queima de metano, inspeções de equipamentos e reparos em vazamentos.
5. Trump anuncia plano para atenuar regras de economia de combustível da era Obama
Segundo as metas de economia de combustível do governo Obama, carros fabricados após 2012 teriam que alcançar, em média, 22 quilômetros por litro até 2025. Em agosto de 2018, a EPA e o Departamento de Transporte de Trump estabeleceram um teto para essa meta de cerca de 14,5 quilômetros por litro até 2021. A decisão gerou conflitos legais com estados como a Califórnia que possuem tetos mais altos para as emissões.
6. Trump revoga a consideração de padrões de inundações que ocorrem em função do aumento do nível do mar
Em agosto de 2017, o presidente Trump revogou uma ordem executiva da era Obama que exigia que projetos com verbas federais considerassem o aumento do nível do mar em suas construções. No entanto, em 2018, o Departamento de Habitação e Desenvolvimento Urbano passou a exigir que prédios construídos com verbas de socorro a desastres fizessem exatamente isso.
7. Revogação da regra de águas dos Estados Unidos
O que são as “águas dos Estados Unidos?” O presidente Trump emitiu uma ordem executiva em 2017 determinando que a EPA analisasse formalmente quais águas estavam dentro da jurisdição da EPA e do Corpo de Engenheiros do Exército de acordo com a Lei de Águas Limpas de 1972. A alteração proposta estreitava a definição do que é um pântano ou um rio com proteção federal.
8. A NOAA (Administração Oceânica e Atmosférica Nacional) autoriza explosões com canhão de ar sísmico para exploração de gás e petróleo
Cinco empresas foram autorizadas a empregar explosões com canhão de ar sísmico para procurar depósitos submersos de gás e petróleo. O debate sobre as ensurdecedoras explosões tem origem em preocupações de que elas desorientam mamíferos marinhos que utilizam o sistema de sonar para se comunicar e matar plâncton. As explosões tinham sido derrubadas pelo Departamento de Gestão Energética em 2017, mas foram aprovadas após a NOAA verificar que não infringiam a Lei de Proteção de Mamíferos Marinhos.
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