• Matéria: História
  • Autor: leticiasantos405782
  • Perguntado 6 anos atrás

1) A beleza da poesia é produzida através das imagens, sons, ritmos e
construída por mmeio da linguagem e de recursos poéticos, como a
figura de linguagem. Leia o poema abaixo e responda o que se pede:
"GUERRA
Os aviões abatidos
São cruzes caindo do céu.

A) que figura de linguagem é empregada nos versos?

B) qual a finalidade desse recurso poetico no poema??
me ajudem por favooorr​

Respostas

respondido por: zollerroberta8
2

Resposta:

só um minuto vou conferir e já volto aqui responder

Explicação:


leticiasantos405782: to esperando ksks
leticiasantos405782: é de portugues coloquei erradoo
respondido por: vitoriabrunars
2

Resposta:

Recursos da linguagem poética, rima, ritmo, métrica, sonoridade e musicalidade.

Métrica, ritmo e rima são alguns dos recursos inerentes à linguagem poética  

Métrica, ritmo e rima são alguns dos recursos inerentes à linguagem poética.

Os versos drummondianos, adornados de rara beleza, muito nos revelam acerca da arte do fazer poético, ressaltando:

Chega mais perto e contempla as palavras.

Cada uma

tem mil faces secretas sob a face neutra

e te pergunta, sem interesse pela resposta,

pobre ou terrível que lhe deres:

Trouxeste a chave?

Repara:

ermas de melodia e conceito

elas se refugiaram na noite, as palavras.

Ainda úmidas e impregnadas de sono,

rolam num rio difícil e se transformam em desprezo.

A última estrofe parece traduzir o sentido único da discussão que ora nos propomos a traçar, haja vista que estamos nos referindo tão somente à linguagem poética, aquela em que o artista, lançando mão da matéria-prima que constitui seu labor, cria, reconstrói uma realidade, por meio de um trabalho especial com a própria palavra.

Assim, Cassiano Ricardo já dizia que a poesia é uma ilha cercada de palavras por todos os lados, mas que, no entanto, segundo Drummond, se ermas de melodia e conceito elas se refugiam na noite, rolam num rio difícil.

Esse trabalho especial com a linguagem se dá por meio de uma criteriosa seleção e combinação de sons, de ritmo, de melodia. Aspectos estes que se manifestam, sobretudo, pelo uso de alguns recursos considerados formais, dada a presença também de outros, de ordem estilística. Nesse sentido, certifiquemo-nos de alguns deles, levando em conta os principais aspectos que os norteiam:

Métrica

Escandir um verso significa medi-lo de acordo com o número de sílabas poéticas que apresenta. Sílabas estas em que nada se assemelham com as sílabas gramaticais, visto que na escansão o verso é considerado como um todo, como se fosse uma única palavra. Dessa forma, as sílabas são separadas de acordo com a intensidade com que são pronunciadas, sendo que a contagem se encerra sempre na última sílaba tônica. Havendo o encontro de duas vogais átonas, ocorrerá uma espécie de ditongo dentro do verso – o que permite que elas pertençam a uma única sílaba.

De acordo com o número de sílabas que apresentam, os versos recebem distintas classificações, sendo elas assim materializadas:

Monossílabos

Dissílabos

Trissílabos

Tetrassílabos

Pentassílabos (ou redondilha menor)

Hexassílabos (heroico quebrado)

Heptassílabos (redondilha maior)

Octossílabos

Eneassílabos

Decassílabos (medida nova)

Hendecassílabos

Dodecassílabos (ou alexandrinos)

Assim, constatemos na prática como se dá a escansão de um verso, apoiando-nos em alguns deles, por sinal bastante conhecidos:

Mi/nha/ ter/ra/ tem/pal/mei/ras

1     2     3    4     5     6     7

Constatamos, portanto, que este se trata de um verso heptassílabo, o qual se constitui de sete sílabas poéticas.

Al/ma/ mi/nha/ gen/til /que/ te/ par/tis/te (Camões)

1   2      3    4       5    6    7     8    9    10

Dez sílabas poéticas, logo, decassílabo.

Ritmo

Contextualizando-nos à época modernista, verificamos que muitas das criações ali presentes são destituídas de métrica (versos livres), bem como de rimas (verso bancos). Mas não há como negar: um poema pode perfeitamente ser constituído de tais aspectos, a depender da época em que foi construído, mas o que ele não pode deixar de ter chama-se ritmo – a grande marca desta modalidade textual. Ele, por sua vez, é determinado pela alternação uniforme de sílabas tônicas (fortes) e não tônicas (fracas), dispostas em cada verso de uma composição poética, bem como pelos recursos utilizados pelo poeta e pela forma como ele os organiza dentro de seu texto, com vistas a produzir o efeito desejado com a mensagem. Assim, podemos dizer que cada poema possui um ritmo próprio, tendo em vista as intenções a que se deseja obter com a mensagem. No intuito de atestá-las, verifiquemos as palavras de Manuel Bandeira, presentes na Canção do vento e da minha vida:

O vento varria as folhas,

O vento varria os frutos,

O vento varria as flores…

E a minha vida ficava

Cada vez mais cheia

De frutos, de flores, de folhas.

O vento varria as luzes,

O vento varria as músicas,

O vento varria os aromas…

E a minha vida ficava

Cada vez mais cheia

De aromas, de estrelas, de cânticos.

Temos que a presença da aliteração, caracterizada pela repetição do fonema /v/, revela-nos o som decorrente do ato de varrer.

Rima

Considera-se que a rima em muito demarca o ritmo do poema, conferindo-lhe a musicalidade e a melodia necessárias. A rima se caracteriza pela semelhança sonora das palavras, podendo ser retratada no final ou no interior dos versos e em posições variadas. De acordo com essas posições, as rimas podem se apresentar como:


leticiasantos405782: nao entendi
leticiasantos405782: qual é a resposta da A e qual a da B?
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