Eu preciso de uma ajuda urgente aqui, eu acabei esquecendo de fazer essa atividade e é para segunda, me ajudem. Sei que a filosofia depende da propria pessoa, mas é realmente o desespero, pf ajudem.
ATIVIDADE AVALIATIVA:
Escreva um pequeno texto, de 10 a 15 linhas, sobre as reflexões que você conseguiu fazer ao ler este conto e pensar sobre a forma como está vivendo esse momento de isolamento social. É um texto pessoal e filosófico, mas lembre de postar ele na plataforma para o professor marcar sua presença e atribuir sua nota!
O Capitão e o moço (Il capitano e il mozzo)
Alessandro Frezza
- Capitão, o menino está preocupado e muito inquieto devido à quarentena que o porto nos impôs.
- O que te inquieta, menino? Não tens comida suficiente? Não dormes o suficiente?
- Não é isso, Capitão. É que não suporto não poder ir a terra firme e abraçar minha família.
- E se te deixassem sair do navio e estivesses contaminado, suportarias a culpa de infectar alguém que não tem condições de aguentar a doença?
- Não me perdoaria nunca, mas para mim inventaram essa peste.
- Pode ser, mas e se não foi inventada?
- Entendo o que queres dizer, capitão, mas mesmo assim me sinto privado da minha liberdade.
- Então você deve privar-se de algo mais.
- Como assim? Está de brincadeira comigo?
- De forma alguma. Se te privaram de algo e você não responder de maneira adequada, estarás perdido!
- Então, em sua opinião, se me tiram algo, eu devo privar-me de ainda mais alguma coisa, por vontade própria?
- Exatamente! Eu fiz quarentena há 7 anos atrás...
- E do que foi que tivestes de te privar?
- Eu tinha que esperar mais de 20 dias dentro do barco. Fazia muito tempo que eu ansiava por chegar ao porto e desfrutar da primavera em terra, mas houve uma epidemia, e no Porto Abril nos proibiram de descer. Os primeiros dias foram duros. Me sentia como você se sente agora. Mas depois comecei a enfrentar a situação usando uma lógica diferente. Não sei se você sabe, mas um hábito se cria depois de repetirmos um mesmo comportamento por pelo menos 21 dias, então, ao invés de me lamentar e criar hábitos desastrosos, resolvi comportar-me de maneira diferente de todos os demais.
“Comecei com a comida. Decidi que eu comeria a metade do quanto comia habitualmente. Depois comecei a selecionar os alimentos de mais fácil digestão, para não sobrecarregar o corpo. Passei a me nutrir de alimentos que, por tradição histórica, haviam mantido as pessoas saudáveis. O passo seguinte foi fazer uma limpeza nos meus pensamentos: passei a me livrar dos pensamentos mais dramáticos e depressivos e focar em coisas mais nobres e elevadas. Me impus a obrigação de ler ao menos uma página a cada dia de um argumento que não conhecia. Também passei a fazer exercícios diários.
“Um velho hindu havia me ensinado, anos antes, que o corpo se fortalece se aprendermos a respirar direito e profundamente. Passei a reservar toda manhã um tempo para respirar profundamente e fortalecer meus pulmões. Creio que eles nunca estiverem mais fortes e saudáveis do que naquele período! A parte da tarde era a hora das orações, a hora de agradecer a uma entidade qualquer por não me haver dado, como destino, privações graves durante toda minha vida. O hindu me havia aconselhado também a criar o hábito de meditar imaginando uma luz entrando em mim e me tornando mais forte. Podia funcionar também para as pessoas queridas que estavam distantes e, assim, integrei também esta prática na minha rotina diária dentro do barco.
“Em vez de pensar em tudo que não podia fazer, passei a imaginar tudo que eu faria quando terminasse o confinamento. Todos os dias eu imaginava os momentos felizes que viveria assim que a quarentena terminasse, e me sentia aprazido com isso. Tudo aquilo que precisamos esperar mais tempo para conseguir se torna muito mais prazeroso quando enfim chega o dia: a espera atiça o desejo!
“Enfim, eu me privei de comer demais, também de beber rum e de muitas outras coisas: de jogar baralho, de dormir muito, de ficar muito tempo sem fazer nada e principalmente de me lamentar pelo que eu não tinha e de reclamar tanto como os outros estavam fazendo...
- Como acabou, Capitão?
- No fim, tivemos que ficar muito mais tempo de quarentena do que haviam previsto, mas nesse tempo eu desenvolvi e adquiri todos esses hábitos saudáveis que contei...
- Mas de qualquer forma, naquele ano eles te privaram da primavera, então!
- Sim, naquele ano me privaram da primavera, e de muitas outras coisas também! Mas eu, mesmo assim, floresci, fiz a primavera nascer dentro de mim, e ninguém nunca mais pode me privar dela!
Respostas
Resposta:
resposta daquela de história, coloquei aqui pq lá não tinha mais espaço para resposta ^ ^
Explicação:
Assim como a maioria das sociedades do mundo antigo, a sociedade egípcia era dividida de forma hierárquica. No mais alta patamar encontrava-se o faraó, tal qual que também era conhecido como "deus vivo", logo abaixo estavam os nobres, os funcionários com cargos mais elevados, os sacerdotes, os guerreiros, os escribas, os artesãos, os trabalhadores comuns, os camponeses - representavam a maior parte da população egípcia-, e o escravos.
Os camponeses viviam em condições precárias. Os escravos eram presos de guerra ou vendidos por comerciantes. Por mais incrível que pareça, a mulher egípcia era a mais valorizada dentre as sociedades antigas, ela tinha direito a exercer serviços iguais aos dos homens e podiam ter propriedades.
Em relação a economia, ela era baseada, principalmente, na agricultura e na pecuária. Além disso, os egípcios dominavam a arte de tecer, fazendo com que a tecelagem fosse um dos principais meios econômicos. Devido a esses fatores, o comércio era bastante desenvolvido.
Os Estado egípcio era detentor dos meios de produção. Enquanto os camponeses recebiam terras para produzir, entretanto eles pagavam uma certa quantia pelas terras.