Leia o texto abaixo:
Vi o futuro numa xicara de café
Evim lhes dizer que coisa ruim não é
Quando passar esse vírus traiçoeiro
Toda nossa gente do Brasil inteiro
Vai ter entendido que não basta ser fuleiro
Tem que cuidar de si mesmo e do vizinho
Tanto pobre quanto rico ninguém vive sozinho
Aprender a valorizar o que realmente importa
E mais uma lição nessa realidade torta
Porque quem trabalha o ano inteiro
Pra fazer cada vez mais dinheiro
Na hora que precisa não sente nem o cheiro
Pra onde foi a grana que produziu o pedreiro,
Cozinheiro, faxineiro, psicólogo, engenheiro,
Professor, motorista, médico, barbeiro,
Artista, jornalista, diarista e porteiro,
No meu bolso é que não tá!
Deve ter ido pro banqueiro, pro político pistoleiro
Ou pro rico que já nasce dentro do açucareiro
Mas no futuro não, ninguém mais mete a mão
O virus ensinou e o povo aprendeu
Tem que exigir e cobrar tudo que é seu
Saúde e educação não é privilégio não
É direito e tá escrito na nossa constituição
Comida e moradia têm que fazer parte e não é favor
nenhum
Investir imposto em arte, ciência e em pesquisa
Porque é isso que salva quando a doença viraliza
A pandemia vai mostrar que é bom demais amar
A quarentena vai trazer muito mais do que bebê
Mas muito inocente também vai ficar pra trás
E luto coletivo parece que dói mais
Mas o ser humano vai superar, vai doer, mas vamos
curar
A gente nasce, a gente morre e no meio sempre toma um
porre
Mas a gente rir e se diverte, abraça, dança, ganha e
perde
Porque a vida é como é, já dizia há muito tempo a minha
xícara de café
Maju Cancella
7. Qual a ideia geral discutida no cordel? (0,5)
a) O texto discorre sobre as dificuldades da vida sem refletir sobre algum momento em especifico
b) O texto critica nossa postura diante das dificuldades da vida.
c) O texto propõe-se a passar uma mensagem de superação, partindo de temáticas da nossa atualidade.
d) A partir de uma linguagem de dificil compreensão, o texto faz uma crítica sobre as desigualdades sociais.
e) O texto revela-se como um verdadeiro desabafo diante das vivências particulares dos personagens.
8. O cordel é um gênero textual da oralidade, isto é, feito de improviso numa situação de comunicação real. No
ato da fala e da escrita, é comum o uso de desvios do padrão normativo da Língua Portuguesa. Não é difícil, por
exemplo, encontrar reduções, abreviações de palavras. Sabe-se, portanto, que os desvios são aceitáveis num contexto
de informalidade, não sendo possível numa situação formal, na qual, se exige um comportamento mais alinhado com a
norma padrão da Língua Portuguesa. Tomando como análise o cordel estudado, em qual alternativa encontramos
registros da oralidade, ou seja, o uso informal da lingua: (0,5)
a) "Porque a vida é como é, já dizia há muito tempo a minha xícara de café"
b) "O vírus ensinou e o povo aprendeu"
c) "A gente nasce, a gente morre e no meio sempre toma um porre"
d) "Mas no futuro não, ninguém mais mete a mão"
e) "Mas muito inocente também vai ficar pra trás"
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Resposta:
7. Qual a ideia geral discutida no cordel? (0,5)
a) O texto discorre sobre as dificuldades da vida sem refletir sobre algum momento em especifico
8.
b) "O vírus ensinou e o povo aprendeu"
ESSAS SÃO AS RESPOSTAS DAS QUESTÕES
ESPERO TER AJUDADO SE PODER MARQUE A MINHA COMO MELHOR RESPOSTA AJUDARIA MUITO EM MINHA CONTA NO BRAINLY.
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