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O mecenato é originariamente uma prática de estímulo à produção cultural e artística, que consiste no financiamento de artistas e de suas obras. Durante o período das ações de incentivo à produção cultural de Mecenas e Otávio Augusto, conhecido como o «Século de Augusto», Roma conheceu importantes mudanças em seu cenário urbano. A prática de incentivar a produção cultural e sustentar materialmente os artistas para que se dedicassem exclusivamente ao desenvolvimento de suas capacidades entrou em declínio com a Idade Média. Porém, durante o Renascimento Cultural europeu e com o enriquecimento de uma parcela dos comerciantes que habitava cidades da Península Itálica durante esse período, a prática do mecenato foi reavivada.
Além de incentivar a produção cultural, o mecenato tem também um objetivo de dar projeção política aos que destinam recursos financeiros para as produções culturais. O poder político e econômico seria trabalhado de forma articulada com o incentivo cultural, dando projeção social ao mecenas, o que garantia ainda que seu nome fosse ligado durante muito tempo às belas obras de arte produzidas. Nomes como Guggenheim, Whitney, Rockfeller e Ford investiram fortunas no incentivo cultural nos Estados Unidos, criando fundações que existem até os dias atuais.