Respostas
O Império Romano passou por uma severa crise no terceiro século. A partir desse momento a manutenção de seu território e a sustentação do império foram difíceis, e foi preciso pensar em estratégias para a saída da crise. A defesa de um território extenso custava caro aos cofres públicos e demandava atenção do exército romano. As invasões a terras do Império passaram a ser constantes, gerando disputas contra os povos invasores, o que onerava também a administração do Império. Enfrentando uma crise financeira e de defesa do território, o Império Romano precisou pensar em alternativas para sua manutenção e sustentação.
Diocleciano tentou salvar o Império Romano a partir da sua divisão em quatro regiões, que seriam comandadas por quatro imperadores. Era o regime de tetrarquia. Estipuladas quatro capitais, cada uma recebia um imperador e uma coroa próprios, responsáveis por administrar as terras, oferecer segurança, e defender a região. No entanto a tetrarquia também não foi suficiente para solucionar os problemas do Império. Além das constantes disputas entre os próprios imperadores, o sistema custava caro, pois previa a instalação de quatro centros de administração pública com seus funcionários e sua guarda, não resolvendo também a questão financeira. Isso levou a uma nova crise que, somada às invasões bárbaras, ocasionou na divisão do Império Romano.
No início do século IV as invasões bárbaras eram constantes e ameaçavam a integridade do Império Romano. Foi Teodósio, em 395, que propôs a divisão do Império Romano em duas partes: o Ocidental e o Oriental. O primeiro tinha sede em Ravena, que depois foi realocada para Milão, enquanto o segundo tinha sede no Bizâncio.
Resposta:
Já no início do século 4, o imperador Constantino reunificou o Império. ... No final do século, o imperador Teodósio estabeleceu, em 395, a divisão definitiva: Império Romano do Ocidente, com capital em Roma, e Império Romano do Oriente, também chamado de Império Bizantino, com capital em Constantinopla.
Explicação: