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A infância e juventude de Pedro II do Brasil compreende o período desde seu nascimento em 2 de dezembro de 1825 até sua coroação e consagração como Imperador do Brasil em 18 de julho de 1841. Nascido na cidade do Rio de Janeiro, Pedro II era o filho mais novo e o único menino do imperador Pedro I e sua primeira esposa a arquiduquesa Maria Leopoldina da Áustria. Foi o herdeiro aparente de seu pai desde o nascimento e recebeu o título de Príncipe Imperial do Brasil.
Sua mãe morreu quando ele tinha um ano de idade, com seu pai se casando novamente alguns anos depois com a princesa Amélia de Leuchtenberg. O jovem Pedro formou um laço forte com Amélia, quem ele considerou como sua mãe pelo restante da vida. Pedro I abdicou do trono em 7 de abril de 1831 e partiu para a Europa com a esposa, deixando Pedro II para trás com as irmãs para ser o imperador. Ele foi criado com simplicidade e uma educação excepcional com o objetivo de transformá-lo no monarca ideal. A perda repentina de seus pais, junto com o crescimento solitário e infeliz que teve, muito afetaram Pedro e definiram sua personalidade.
Pedro tinha cinco anos de idade quando ascendeu ao trono. Uma regência foi criada até ele alcançar a maturidade e estar apto para exercer seus poderes constitucionais. Essa regência mostrou-se fraca e com pouca autoridade, levando o país para a anarquia, marcada por disputas políticas e várias rebeliões. Pedro foi explorado como instrumento por facções políticas rivais em busca de seus próprios interesses e foi manipulado em aceitar a prematura elevação para maior de idade em 23 de julho de 1840, aos catorze anos, encerrando assim os nove caóticos anos do período regencial.
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Antônio de Arrábida nasceu na cidade de Lisboa, em Portugal, a nove de setembro de 1771. Aos 15 anos, após finalizar seus primeiros estudos, entrou para o claustro do convento de S. Pedro de Alcântara e, pouco depois, foi nomeado bibliotecário do convento de Mafra. Este, construído junto à Basílica e ao Palácio Nacional daquele pequeno município português, parte do distrito de Lisboa, foi por muito tempo residência sazonal da família real, que, durante a regência do Príncipe D. João, passou a habitá-lo de forma permanente. É nesse momento que o príncipe começa admirar o trabalho do frade, chamando-o para ser o seu Conselheiro Real.
Passados alguns anos, a fim de assegurar o poder da Casa de Bragança sobre o grandioso Império luso-americano, D. João aventou a possibilidade de enviar ao Brasil seu filho D. Pedro, que passaria a ser seu condestável, título honorífico que o qualificava representante do príncipe regente no novo continente. A partir dessa ideia, nomeia Frei Arrábida para o ofício de preceptor do condestável, tornando-lhe responsável por D. Pedro e por seus estudos no Brasil. Porém, com a notícia da invasão francesa a Portugal, o frade é comunicado sobre a mudança de planos: o número de passageiros rumo ao Brasil havia aumentado, D. João e toda a família real também partiriam para a América. Ainda assim, Frei Arrábida e D. Pedro viajam no mesmo navio, selando uma fiel ligação que se estenderia por muitos anos.
Após a chegada ao Rio de Janeiro, o frade prefere se instalar no Convento de Santo Antônio a morar no Palácio Real. Assim, apesar da pequena propensão aos estudos, D. Pedro passa a subir constantemente as escadarias do convento para estudar piano e receber conselhos de seu preceptor.
Anos depois, com a volta de D. João VI a Portugal, D. Pedro designou Arrábida ao mesmo posto de Conselheiro que este havia ocupado durante o Império Joanino. Além disso, logo após a independência, em 23 de outubro de 1822, o Frei é nomeado ao cargo de Bibliotecário, passando a acumular o antigo posto de Conselheiro a esta nova função. Arrábida torna-se, portanto, o primeiro Bibliotecário da Biblioteca Imperial e Pública da Corte, título que, apesar de inédito, substituía o de Prefeito da Real Biblioteca, destinado aos principais encarregados pela organização e conservação do acervo documental.
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