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Para auxiliar crianças e jovens catarinenses que precisam de recursos eletrônicos para poderem estudar em casa, o Comitê para Democratização da Informática está recebendo doações.
O Conselho de Direitos Humanos da ONU reconheceu o acesso à internet como um direito humano, derivado da liberdade de expressão, comunicação e opinião. Isso porque se entende que a internet é uma ferramenta indispensável para a realização da multiplicidade de direitos humanos, combate a desigualdade e aceleração do desenvolvimento.
Da mesma forma, com a pandemia do novo coronavirus, a internet tornou-se imprescindível para a prevenção e combate da COVID-19. Tanto no que diz respeito às informações quanto ao acesso de direitos relativos aos benefícios sociais. Ou seja, a inclusão digital de todos é uma necessidade que visa principalmente reduzir as desigualdades sociais que ficaram tão aparentes com a atual crise sanitária mundial.
Os impactos da COVID-19 na transformação digital
Ao que tudo indica, a transformação digital que vinha acontecendo nos últimos anos, acelerou com a COVID-19. Na opinião do professor de história e doutor em educação, Daniel Medeiros, a sociedade que deve emergir depois da crise, tanto no Brasil como no resto do mundo, é uma sociedade mais sedenta pela tecnologia.
“A tecnologia de comunicação veio realmente para ficar. Difícil imaginar serviços, educação, jornalismo, entretenimento e mesmo assistência médica clínica, entre outras coisas, sem a mediação tecnológica, Será uma sociedade que viajará menos. Uma sociedade mais assustada com as doenças. Possivelmente, uma sociedade mais fechada e mais desconfiada com as culturas diferentes. Uma sociedade mais interessada em Ciência e em Saúde Pública. E, uma sociedade mais crítica com seus governantes, particularmente com os que não tiveram nada a dizer para minorar o sofrimento das pessoas durante a crise”, expõe.