Segundo Nietzsche, o ser humano é um ser paradoxal, são e doente: nele vivem o santo e o assassino. Bioantropólogos, cosmólogos e outros afirmam: o ser humano é, ao mesmo tempo, sapiente e demente, anjo e demônio, diabólico e simbólico. Freud dirá que nele vigoram dois instintos: um de vida que ama e enriquece a vida e outro de morte que busca a destruição e deseja matar. Nele coexistem as duas forças. Por isso, nossa existência é complexa e dramática. Ora predomina a vontade de viver, tudo irradia e cresce. Noutro momento, ganha a partida a vontade de matar e então irrompem violências e crimes.
Podemos superar essa dilaceração no humano? Foi a pergunta que Einstein colocou numa carta a Freud: "Existe a possibilidade de dirigir a evolução psíquica a ponto de tornar os seres humanos mais capazes de resistir à psicose do ódio e da destruição?". Freud respondeu realisticamente: "Não existe a esperança de suprimir de modo direto a agressividade humana. O que podemos é percorrer vias indiretas, reforçando o princípio de vida (Eros) contra o princípio de morte (Tânatos)".
E termina com uma frase resignada: "esfaimados, pensamos no moinho que tão lentamente mói que poderemos morrer de fome antes de receber a farinha". Será esse o nosso destino?
Comente o texto acima de Leonardo Boff* respondendo a questão que ele coloca no final do texto: Será esse o nosso destino?
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