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A dormência pode ser caracterizada pela ausência temporária da germinação, mesmo quando em condições adequadas de sua ocorrência. Isso permite que inúmeras espécies vegetais sobrevivam às adversidades, sobretudo aquelas que dificultam ou impeçam o seu crescimento vegetativo e reprodutivo. As causas da dormência são provenientes de dois mecanismos básicos, sendo o primeiro relacionado a eventos internos das sementes (embrião) e o segundo, às características externas (tegumento, endosperma ou as barreiras impostas pelo fruto).
A dormência das sementes pode ser caracterizada pela ausência temporal da capacidade de germinação, embora as sementes apresentem condições satisfatórias para germinar, permitindo a sobrevivência das espécies sob adversidades, principalmente aquelas que dificultam ou dificultam o crescimento vegetativo e reprodutivo. As causas da dormência decorrem de dois mecanismos básicos: o primeiro está relacionado aos eventos internos da semente (embrião) e o segundo às características externas das sementes (tegumento, endosperma ou barreiras de frutas). A dormência pode ser classificada como dormência primária (quando os mecanismos ocorrem na planta-mãe) e dormência secundária (quando os mecanismos causadores da dormência ocorrem após a dispersão das sementes). Sua alternância ou ciclagem garante o fluxo de germinação dessas espécies, o que depende das características ocorridas nos estágios iniciais da formação das sementes (dormência primária) e, posteriormente, das condições ambientais (dormência secundária). Os tipos dormência são divididos em: tegumentar (resistência das partes externas da semente ou do fruto à entrada de gases e líquidos); fisiológica (embrião bem desenvolvido a dormência é provocada por processos fisiológicos e ausência de substâncias essenciais); morfológica (embrião pouco desenvolvido, exigindo condições especiais para seu desenvolvimento) ou ainda combinada (um ou mais fatores podem estar presentes).