• Matéria: História
  • Autor: vivianepmarcelo
  • Perguntado 5 anos atrás

Descreva fisicamenre luiz gonzaga

Respostas

respondido por: fellipetsaiyan
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Resposta:

musical de Luiz Gonzaga, fundamentado em pesquisa qualitativa. A oralidade ... descrever, funcionou como sinalização das linhas do território em que procuramos ... saber o que é considerada uma piscada ou como contrair fisicamente as.

Explicação:

espero ter ajudado !

respondido por: Anônimo
0

Resposta:decifração do Sabá. São Paulo: Cia das Letras, 1991.]

Assim sendo, a novidade dessa concepção de bruxaria era de que ela tornava as bruxas tão ameaçadoras e tão comuns que encorajava qualquer autoridade a persegui-las. A existência de um grupo diabólico, em que se fazia parte através do pacto com o Diabo, explicaria os problemas rotineiros, sendo assim, essa concepção aproximaria um vislumbre mais erudito da bruxaria de outro mais periférico e popularizado pelas massas. De acordo com Kramer e Sprenger, as bruxas proferiam seus sacrilégios mediante pacto explícito de fidelidade, configurado através do ato sexual carnal com os demônios. O juramento sacrílego poderia ser feito em cerimônia solene ou em qualquer hora e em sigilo. Em troca da sua alma, as bruxas adquiriam poderes que eram utilizados para provocar males.

Mais ainda, é inútil argumentar que qualquer resultado de bruxaria possa ser fantasioso e irreal, porque a fantasia só podia ser elaborada com a busca pelos poderes do demônio, e para isso, tornava-se necessário o estabelecimento de um contrato com ele, por meio do qual a bruxa, se obrigava a ser serva do Diabo e se unisse a ele inteiramente, e isso não se concretizava em sonhos, nem através de ilusão, somente colaborando fisicamente com o demônio e copulando com ele. Pois, este seria o objetivo de toda bruxaria: efetuar encantamentos por meio de olhares sedutores, toques ou jogos de palavras, ou qualquer outro feitiço, tudo isso em detrimento de agradar ao Diabo.

O rótulo da bruxa e do bruxo era uma produção dos intelectuais e mostrava o medo da queda da ordem governamental e eclesiástica, mas, mostrava também o receio das pessoas simples, que relacionavam a bruxaria com a destruição das plantações, a morte dos animais e as enfermidades do povo, ora, acontecimentos corriqueiros e normalmente presenciados. A caça às bruxas surgiu e se expandiu entre os séculos XV e XVIII na maioria dos territórios europeus, mas as bruxas não foram perseguidas da mesma maneira ou levadas aos tribunais pelos mesmos motivos. A ideia de que as bruxas estariam ligadas com os demônios, para o incômodo do cristianismo, era conhecida em quase toda a Europa. Contudo, ela não era aceita totalmente e nem colocada em prática em todos os lugares do continente.[7: GONÇALVES, Bruno Galeano de Oliveira. Os Rastros Perdidos: o Estatuto Criminal da Bruxaria na Inglaterra do século XVII. Franca: UNESP, 2010. p.5. ]

A aceitação do conceito de bruxaria como conspiração e a reação punitiva inquisitorial foram o auge do pensamento europeu da época, relacionavam-se bem e determinavam a imagem da bruxa como algo, teoricamente e na prática, admissível:

\u201celas [as bruxas] devem ser executadas de acordo com a lei de Deus, a lei civil e imperial, e a lei municipal de todas as nações cristãs\u201d, sendo \u201cum grande crime condenar um inocente ou deixar um culpado escapar.\u201d (JAMES, 1996, pp.48-49).

Submetidas a julgamento, algumas mulheres resistiam às primeiras torturas, talvez pela crença na justiça divina, mas a resistência poderia ser também interpretada como prova da ação das forças malignas. Segundo Kramer e Sprenger (2004, p. 504) as bruxas, com a ajuda do Diabo, faziam a bruxaria da taciturnidade, pela qual se tornavam insensíveis à dor e possuíam uma rápida recuperação das forças após a tortura. Os poderes das bruxas assustavam os inquisidores, que em alguns relatos descrevem o temor que tinham destes seres. Na tentativa de minimizar esse medo, Kramer e Sprenger (2004, p. 199) são enfáticos em assinalar que as próprias bruxas, em confissão, admitem a perda de todos os poderes pelo simples fato de serem levadas pelos oficiais da justiça e para evitar qualquer tentativa das bruxas de enfeitiçar os juízes, aconselham, no guia, algumas medidas de efeito purificador, como espargir a água benta, acender uma vela benta, espargir cera das velas ou queimar ervas consagradas.

Sobre a possibilidade da dúvida acerca da culpabilidade das acusadas de bruxaria, Kramer e Sprenger (2004, p. 277) destacam: \u201cnão é de nosso conhecimento que alguma pessoa inocente já tenha sido punida por mera suspeita de bruxaria: Deus nunca há de permitir que isso aconteça\u201d. Ao final do julgamento, as bruxas que confessavam seus crimes eram frequentemente tentadas pela vontade de se enforcar. O Diabo as levava ao suicídio e retirava das suas traidoras a proteção que até o momento havia as cedido. O Diabo poderia até mesmo causar a morte de bruxas à beira da conversão e protegia até da morte natural as que ele sabia serem suas seguidoras fiéis.

Explicação:

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