01) Realizar uma pesquisa tendo como pergunta chave a seguinte reflexão:
Porque os negros se destacam mais em esportes de velocidade (Atletismo) e os brancos de destacam mais em esportes como a Natação?
Tente fazer análises a partir de estudos...
a) Fisiológicos;
b) Econômicos;
c) Sociais;
d) Culturais;
e) Entre outros.
O quantitativo de linhas variam entre 30 a 50 linhas. Quem desejar pode ultrapassar as 50. Fiquem à vontade para criar um título.
É PROIBIDO COLAR PARTE DOS TEXTOS NA PESQUISA!
Não esqueçam de citar a fonte de pesquisa (site/link).
Respostas
Explicação:
A genética
A pré-definição desses estereótipos é carregada de justificativas como o potencial genético e composição corporal. Tim e Vylder (2010) argumentam sobre a descoberta do genoma humano há alguns anos, que apesar de não ter descoberto a cura de algumas doenças, nos esportes está ajudando a desemaranhar o intrincado tema que envolve a genética, a raça e os talentos. Até agora não há provas de que exista um simples gene que determine o “sim” ou “não” para o atletismo. Scott (2003) apud Idem identificou em corredores de velocidade australianos o gene ACTN3 que promove a contração rápida do músculo, mas ele descobriu que esse gene estava ausente nos astros jamaicanos das corridas.
O fator genético que pode definir o desempenho de certos atletas, também pode revelar o limite do corpo humano em determinado esporte. Etchatz (2010) comenta que o investimento dos patrocinadores, principalmente da televisão, veio acompanhado pela profissionalização dos atletas e consequentemente da evolução do treinamento físico e mental propiciada por avanços das ciências. Toda essa evolução sobre a prática esportiva traz a tona os seguintes questionamentos: qual é o limite do corpo humano? Ele está próximo ou distante da contínua evolução da preparação esportiva?
Tais perguntas ganham força: frequentemente recordes são quebrados, sejam índices do atletismo, natação e outros esportes. Questionado sobre a proximidade do limite da capacidade física do corpo humano, o professor doutor José Fernandes Filho, afirma que ainda falta muito tempo para o organismo humano chegar ao seu limite. Desde 1912, quando as marcas dos atletas que completavam as provas de 100 metros foram oficialmente registradas, o recorde da modalidade baixou pouco mais de um segundo. Há quase um século tais recordes vêm sendo quebrados centésimo a centésimo, possibilitando mais um longo tempo pela frente até que o limite seja alcançado. Este mesmo professor conta que o pesquisador Gideon Ariel, fundador do Centro Olímpico de Treinamentos do Colorado, concluiu através de uma simulação feita em computador que o menor tempo possível para um atleta percorrer os 100 metros são 9,6 segundos.
De acordo com os cálculos de Ariel, abaixo desse tempo, 9,6 segundos, os tendões poderiam se romper e os ossos se quebrariam devido à força empregada na realização do feito. Entretanto, muitos cientistas contestam essa hipótese, alegando a impossibilidade de determinar um tempo fixo em razão das variáveis como condições ambientais no dia da prova, o perfil genético do atleta e sua preparação psicológica. Fato já contrariado pelo velocista jamaicano Usain Bolt, que bateu o recorde mundial dos 100 metros rasos com o tempo de 9,58 segundos em 2009, um pouco abaixo do limite esperado por Ariel.