Leia o texto abaixo para responder à questão a seguir.
O exercício da crônica
Escrever crônica é uma arte ingrata. Eu digo prosa fiada, como faz um cronista; não a prosa de um ficcionista, na qual este é levado meio a tapas pelas personagens e situações que, azar dele, criou porque quis. Com um prosador do cotidiano, a coisa fia mais fino. Senta-se ele diante de uma máquina, olha através da janela e busca fundo em sua imaginação um assunto qualquer, de preferência colhido no noticiário matutino, ou da véspera, em que, com suas artimanhas peculiares, possa injetar um sangue novo. Se nada houver, resta-lhe o recurso de olhar em torno e esperar que, através de um processo associativo, surja-lhe de repente a crônica, provinda dos fatos e feitos de sua vida emocionalmente despertados pela concentração. Ou então, em última instância, recorrer ao assunto da falta de assunto, já bastante gasto, mas do qual, no ato de escrever, pode surgir o inesperado.
MORAES, Vinicius de. Para viver um grande amor: crônicas e poemas. São Paulo: Companhia
das Letras, 1991.
Predomina nesse texto a função metalinguística da linguagem. Isso significa que esse texto se caracteriza por expor:
A
as diferenças entre o cronista e o ficcionista.
B
os elementos que servem de inspiração ao cronista.
C
os assuntos que podem ser tratados em uma crônica.
D
o papel da vida do cronista no processo de escrita da crônica.
E
o uso da crônica para tratar sobre as dificuldades de escrevê-las.
Respostas
respondido por:
4
Resposta:
cronista escrevi cronicas e ficcista escreve roteiro de filme de ficcao
Explicação:
espero ter ajudado vc so essa que eu sabia desculpa
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