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A Ética de Kant
A moral Kantiniana exclui a ideia de que possamos ser regidos se não por nós próprios. É a pessoa humana, ela própria, que é medida e a fonte do dever. O homem é criador dos valores morais, dirige ele próprio a sua conduta.
A consciência moral para Kant é uma moral racional: a regra da moralidade é estabelecida pela razão - O Princípio do dever é a pura Razão. A regra da ação não é uma lei exterior a que o homem se submete, mas é uma lei que a Razão, Atividade Legisladora, impõe à sensibilidade. Nestas condições, o homem, no ato moral , é ao mesmo tempo, Legislador e súbdito.
É uma ética formal, vazia de conteúdo, na medida em que:
1º - não estabelece nenhum bem ou fim que tenha ser alcançado;
2º - não nos diz o que temos que fazer, mas apenas devemos atuar. O que interessa é a intenção, a coerência entre a ação a lei, e não o fim.
A ética Kantiniana possui uma Forma e não um conteúdo à essa forma necessária é a Universalidade. O racional é o Universal.