Campanhas contra Canudos
A Igreja empenhou-se então em realizar uma verdadeira campanha con-
tra Canudos. Além dos ataques de caráter religioso, acusava Conselheiro de
ser inimigo da República e defensor da monarquia. Esse acabou se tornando
o ponto principal da campanha do governo contra Canudos. As simpatias
monárquicas de Conselheiro foram usadas para justificar o envio de tropas
contra a comunidade sertaneja.
O ambiente hostil criado contra Canudos chegou a tal ponto que, em
outubro de 1896, se espalhou o boato de que seus habitantes pretendiam
invadir Juazeiro, porque não lhes havia sido entregue um carregamento de
madeira comprado para a construção de uma nova igreja.
O governador da Bahia, Luís Viana, enviou um batalhão do Exército para
defender a cidade. Como, após alguns dias, o ataque não aconteceu (era só
um boato), os militares decidiram atacar Canudos. Em 19 de novembro as
tropas acamparam a cerca de 114 quilômetros de Canudos. Para se proteger,
os habitantes do arraial lançaram um ataque surpresa que derrotou as tropas
acampadas. Tinha início a Guerra de Canudos.
O governo baiano enviou uma segunda expedição, maior e melhor arma-
enfrentou os sertanejos, em janeiro de 1897, e também fora derrota-
da. Luís Viana solicitou então a ajuda do governo federal que enviou a terceira
da, que
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Resposta:
meu deus,boa sorte
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