Leia o seguinte excerto do Guia da cidadania e comunidade, elaborado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) e pelo Centro de Integração da Cidadania, do Governo do Estado de São Paulo:
A afirmação cotidiana da cidadania
É inegável que a Constituição de 1988 e alguns documentos importantes, como o Estatuto da Criança e do Adolescente e o Código de Defesa do Consumidor, promoveram avanços significativos na consolidação dos direitos sociais do povo brasileiro. Representam em si conquistas que há muito se faziam necessárias nos campos da família, da saúde, da educação, da participação política, do meio ambiente e do consumo, diminuindo, na medida do possível, antigas desigualdades entre homens e mulheres, brancos e negros, ricos e pobres; beneficiando segmentos historicamente desrespeitados como a criança e o idoso e contribuindo para lançar as bases de uma sociedade mais justa e democrática.
Quem se dispuser a observá-los com a devida atenção verá que, no papel, temos um conjunto de leis rico em princípios, diverso em proposições e suficientemente claro para assegurar o exercício da cidadania. O problema, como sempre, está na distância entre o que diz o papel e a realidade. Um contexto marcado principalmente pela dívida social do Estado para com o cidadão e por diferenças de ordem socioeconômica parecem negar de fato algumas conquistas alcançadas por direito.
Esse fato justifica por si só a publicação do presente Guia cidadania e comunidade: em uma democracia jovem como a nossa, que se constrói na afirmação cotidiana de direitos e responsabilidades, qualquer esforço para informar sobre direitos constitucionais terá sempre a função de conscientizar as pessoas para que cobrem, reivindiquem e pressionem o Estado e a sociedade, fazendo valer tudo o que lhes garantem, no papel, as leis, os códigos e os estatutos. (Fonte: )
Considerando que este Guiatraz a reflexão sobre os direitos da família, entre os quais considera-se APENAS
A)
o planejamento familiar, a proteção à criança e ao adolescente, a igualdade entre negros e brancos e o reconhecimento da união homo afetiva.
B)
a possibilidade do aborto, a garantia da defesa da mulher e o reconhecimento da união estável.
C)
a possibilidade de união estável e do divórcio, a igualdade entre homens e mulheres e o acesso à educação pública de qualidade.
D)
o planejamento familiar, a proteção à maternidade, o direito de saber as características de um produto, a igualdade entre homens e mulheres e à saúde.
E)
a possibilidade do divórcio, o planejamento familiar, a proteção à maternidade, igualdade entre homens e mulheres e o reconhecimento da união estável.
Respostas
Resposta:
Letra E) a possibilidade do divórcio, o planejamento familiar, a proteção à maternidade, igualdade entre homens e mulheres e o reconhecimento da união estável.
Explicação:
acertei na minha prova
O guia traz uma reflexão sobre os direitos da família como a possibilidade do divórcio, o planejamento familiar, a proteção à maternidade, a igualdade entre homens e mulheres e o reconhecimento da união estável (alternativa E).
Vivemos em uma sociedade onde quase sempre há uma disparidade de poderes nas relações, mesmo nas relações familiares, em parte por conta da cultura em que vivemos, e isso não quer dizer que é o homem que sempre detém o poder, muitas vezes são as mulheres.
O planejamento familiar precisa ser feito sempre em família, mas é importante que cada membro também tenha o seu próprio planejamento.
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