A formação do mundo medieval na Europa levou a difusão do cristianismo e a incorporação da lógica grega e romana ao pensamento cristão. As Sagradas Escrituras passaram a ser interpretadas principalmente pela lógica platônica e aristotélica. Deus implicaria em uma lógica e inteligência universal que se estabeleceria sobre todas as coisas. Mas qual a importância do ser humano diante disso? Foi a responder esta questão que os dois principais pensadores medievais, Santo Agostino e São Tomás de Aquino se dedicaram.
Sobre o pensamento medieval de Aquino e Agostinho, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
I. Para Agostinho tudo o que acontece neste plano terreno é a expressa vontade de Deus.
PORQUE
II. Para Aquino, Deus é o senhor absoluto da vida. Mas ele não é o determinante da conduta humana. Há o livre arbítrio. O ser humano faz suas escolhas e responde por elas. Logo, ele pode se aproximar ou se afastar da salvação dependendo de suas obras.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
Alternativas
Alternativa 1:
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
Alternativa 2:
As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II é uma justificativa da I.
Alternativa 3:
A asserção I é uma proposição verdadeira e a II é uma proposição falsa.
Alternativa 4:
A asserção I é uma proposição falsa e a II é uma proposição verdadeira.
Alternativa 5:
As asserções I e II são proposições falsas.
Respostas
Resposta:
Resposta 1
Explicação:
As duas estão certas pois são os pensamentos de cada um, mas para Agostinho tudo o que acontece com o homem é da vontade de Deus sendo que para Aquino existe o livre arbitrio, são dois pensamentos diferentes, então um não justifica o outro
Alternativa 1. Santo Agostinho une fé e razão e diz que, juntas, o homem é capaz de conhecer e entender as questões divinas, mesmo que seu pecado o afaste de Deus.
O homem, pelo livre-arbítrio, consegue, por vontade própria, se inclinar a Deus, pois recusa os prazeres carnais e se dedica a ações espirituais.
A segunda premissa relata que, para Santo Tomás de Aquino, o homem é personagem da sua própria história e é responsável por ela.
A virtude da temperança diz respeito ao limite e a ordem dos prazeres da gula e do sexo. Para Santo Tomás de Aquino, a moderação e o autocontrole dos deleites carnais levam à felicidade e ao Sumo Bem, que é Deus.
Como "remédio" aos prazeres intensos e viciáveis, a temperança traz luz racional aos desejos imperados pela luxúria. Para o teólogo, somente a razão pode livrar o homem do vício (intemperança) e fazê-lo agir retamente.
Quando o homem sente vergonha de si e dos seus atos e age de modo honesto, ele é levado à medir suas ações e se autolimitar diante de atos de selvageria extrema, onde os prazeres da carne tomam conta dos pensamentos do homem. É exercitando a temperança que o homem pode vir a ser virtuoso e atingir a verdadeira felicidade.
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