• Matéria: Geografia
  • Autor: andrikowalsky
  • Perguntado 5 anos atrás

Qual o papel da mulher nos países como a Índia, Oriente Médio, Irã, Turquia asiática?

Respostas

respondido por: vitoriarafaela2707
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Resposta: india:

O status das mulheres na Índia está sujeito a muitas mudanças ao longo da história indiana registrada. Sua posição na sociedade se deteriorou no início do período antigo da Índia, especialmente nas regiões de língua indo-ariana, e sua subordinação continuou a ser reificado até o início do período moderno da Índia. Práticas como infanticídio feminino, dote, casamento infantil e o tabu do novo casamento de viúvas tiveram uma longa duração na Índia e se mostraram difíceis de erradicar, especialmente na sociedade hindu de castas no norte da Índia.

Durante o governo da Companhia Britânica das Índias Orientais (1757 a 1857) e o Raj britânico (1858 a 1947), foram adotadas medidas visando à melhoria, incluindo o Regulamento Bengal Sati, 1829, a Lei de Novo Casamento das Viúvas Hindus, 1856, a Lei de Prevenção de Infanticídio Feminino, 1870, e a Lei de Idade de Consentimento, 1891. Os direitos das mulheres sob a Constituição da Índia incluem principalmente igualdade, dignidade e liberdade de discriminação; Além disso, a Índia possui vários estatutos que regem os direitos das mulheres.

A partir de 2018, algumas mulheres serviram em vários cargos oficiais seniores no governo indiano, incluindo o de presidente da Índia, primeiro-ministro da Índia e presidente do Lok Sabha. No entanto, muitas mulheres na Índia continuam enfrentando dificuldades significativas. As taxas de desnutrição são excepcionalmente altas entre meninas adolescentes e mulheres grávidas e lactantes na Índia, com repercussões na saúde das crianças. violência contra as mulheres, especialmente a violência sexual, tem aumentado na Índia.

Oriente Medio:

No Oriente Médio, o ritmo é mais lento, mesmo registrando menos nascimentos. Em diversas cidades grandes, se tornou comum as famílias terem em média apenas dois filhos. Com estas mudanças, as mulheres vêm exigindo também outros tipos de liberdade, como, por exemplo, as relacionadas à vida pública.

Irã:

A Constituição da República Islâmica do Irã garante os direitos das mulheres​. Ao estudar detalhadamente o passado da sociedade iraniana antes da revolução islâmica de 1979, as mulheres estavam divididas em castas ou tribos no campo ou serviam como mão de obra explorada no tempo do governo do Sha Reza Pahlav.

Sobre o falso lema de “liberdade das mulheres” se cometiam muitas injustiças com elas. As leis da República Islâmica, ao entenderem esta situação enganosa em que as mulheres estavam colocadas, antes da revolução, como meros instrumentos de trabalho, quiseram devolver a mulher e respaldar legitimamente a família, como um núcleo afetivo de igualdade, tranquilidade, estima, bondade, justiça e não como uma instituição de coação ideológica.

A República Islâmica vê o meio ambiente familiar como uma escola para a formação dos seres tanto homens como mulheres baseada em valores afetivos entre seus membros em que se desenvolvem valores e virtudes legítimas do ser humano.​

As leis constitucionais iranianas têm um sistema de programas sociais específicos para as mulheres que é fruto de suas demandas sociais.​

Sobre as questões de desigualdade de direitos entre homens e mulheres, a lei constitucional fala em “manter vivos e cuidar dos direitos das mulheres”, “tomar como documento legítimo a lei islâmica recopilando as narrações referentes a igualdade de direitos entre homens e mulheres”.​  

O islam do profeta Mohammad nunca deu superioridade ou preferência aos direitos masculinos sobre os femininos e respeita a verdadeira igualdade entre os seres humanos, sejam eles homens ou mulheres. ​

Turquia Asiatica:

Ao desembarcar na Turquia no final de dezembro de 2019, eu notei algo diferente. No processo de imigração, apenas uma mulher, toda de preto e usando burca, trabalhava ali. Ele era extremamente séria, não a vi esboçar um sorriso sequer. Já os homens eram mais simpáticos e tinha até alguma brincadeira entre eles, que, pela barreira do idioma, não entendi uma palavra.  

A Turquia é complexa. É um dos poucos países no mundo a ocupar dois continentes – Europa e Ásia. A religião predominante é o Islã, por isso é comum ver as mulheres com os lenços cobrindo os cabelos.  

Meu olhar um pouco mais crítico também notou raras vezes mulheres ao volante em Istambul. Taxista mulher? Nem pensar!  

Questionei a recepcionista do meu hotel, que era muito simpática e falava inglês fluente, como poucos no país. Ela me disse que os direitos adquiridos em constituição não completaram um século. As mulheres podem votar desde 1934, o aborto é permitido até a décima semana de gestação e o código civil concede igualdade entre homens e mulheres na esfera doméstica. Elas podem trabalhar fora sem pedir autorização aos maridos e têm direito da metade dos bens do casal em caso de divórcio.  

Percebi que apesar de tudo estar garantido no papel, a realidade ainda é bem diferente, principalmente saindo de Istambul, sentido a Capadócia.  

Explicação:

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