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O movimento de crítica ao ensino de esportes na escola que surgiu a partir da década de 80, com crítica à aprendizagem técnica ou de aprofundamento dos conhecimentos e habilidades dos fundamentos dos esportes na educação física escolar, parece ter contribuído para a desvalorização da aprendizagem dos fundamentos ou técnicas corporais na área. A aprendizagem dos fundamentos e técnicas do esporte passou a ser vista como processo de mecanização ou deshumanização e a prática de esportes como um instrumento de alienação ou anestesia social, indicada como instrumento de adaptação e controle social.
Tudo indica que passamos por um movimento na direção de entender e assumir a positividade do esporte nos projetos alternativos à escola (esporte e lazer). Os projetos de inclusão social, de criação de alternativas à vida na rua se situariam fora da escola. Paradoxalmente, coloca-se a condição da matrícula escolar para a participação nos projetos. Assim, ao mesmo tempo em que negam a capacidade da escola em desenvolver o esporte e lazer reforçam sua importância exigindo a matrícula escolar para participar do projeto.