• Matéria: Português
  • Autor: marcellypitanga
  • Perguntado 5 anos atrás

1- Os pronomes relativos são fundamentais para estabelecer as relações de coesão entre partes de um enunciado. Observe os pronomes relativos qual e que destacados no primeiro parágrafo do texto. Cada um desses pronomes está associado a que referentes?
2 – O pronome relativo cujo (e seus derivados) é usado entre dois substantivos, estabelecendo entre eles uma ideia de posse e, sintaticamente, exerce a função de adjunto adnominal. Como exemplo, temos: Eles discutirão um problema, cujas causas são complexas (cujas causas = causas do problema). Observe o pronome cujo no primeiro parágrafo, diga quais termos ele faz referência e realize a transformação conforme a que foi feita entre parênteses no exemplo citado.


3 – Leia o seguinte parágrafo do texto: “Este processo, contudo, parece também ter tido como resultado a pluralidade de religiões, culturas e identidades, cuja convivência exige - como nunca antes - tolerância, reconhecimento e, além disso, uma atenção e consideração ao outro, ao diferente.” Sublinhe os substantivos a que o pronome cuja está se referindo.


4 – Observe a frase: “...o português brasileiro está sempre sendo modificado no dia a dia por seus falantes” e responda:

a) A que classe de gramatical pertence a palavra português?

b) As palavras brasileiro e modificado estão se referindo a que palavra na frase? A que classe gramatical pertence essas palavras? Explique por que estão no masculino singular.


5 – Agora, observe a frase: “Palavras nascem, crescem ou se encurtam, se combinam, mudam de sentido e de pronúncia e, um dia, morrem”.

a) Sublinhe todos os verbos.

b) Por que os verbos sublinhados foram empregados na 3ª pessoa do plural?


6 – Na frase “essa estrutura pode resistir ao tempo”, há uma locução verbal (pode resistir), cujo verbo principal (resistir) é transitivo indireto. Indique o complemento.

Respostas

respondido por: millymeiga6ow73bo
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Resposta:

Esqueceu do texto

Contemporaneidade: Fragmentação social, individualismo e reconhecimento do

outro

O cenário social contemporâneo, cujo surgimento foi por muitos explicado a

partir do processo de fragmentação religiosa e cultural, é também muitas vezes

descrito como um cenário no qual reina um egoísmo desenfreado, um individualismo

amoral no qual o outro perde seu sentido assim que deixa de ser útil para o "Eu". Este

cenário é contraposto, com certo saudosismo, a contextos sociais mais antigos,

marcados por relações pessoais mais fortes e por uma solidariedade vinculante para a

qual a preocupação com o outro seria constitutiva. De acordo com este diagnóstico, as

relações entre as pessoas estariam hoje, principalmente nos grandes centros urbanos,

mais frágeis e superficiais, situação que teria promovido o individualismo e relegado o

Aula 3: Elementos coesivos, concordância e regência

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ideal de altruísmo à situação de ideia fora de lugar. Caberia-nos, assim, aceitar este

individualismo ou voltarmos a um passado no qual as pessoas se preocupam com os

outros.

Contudo, se fragilidade das relações pessoais e das filiações a grupos parece uma

realidade difícil de ser negada, ela parece crescer numa sociedade que não para de

tematizar e problematizar questões de justiça nas quais o outro e a diferença são

centrais. Questões de gênero, raça, igualdade social, diferença e orientação sexual e

ambiental (que explicitam a preocupação por aqueles que estão por nascer)

desempenham um papel cada vez mais importante na sociedade contemporânea, que

- como nunca antes - procuram incluir os outros antes excluídos. Se a unidade religiosa

e cultural, antes resultava numa sociedade vinculante, esta se dava quase que apenas

entre iguais e a um preço alto; necessidade de filiação e pouca liberdade pessoal. O

processo de desenvolvimento pessoal levou, sem dúvida, a uma fragmentação e à

individualização, já que o indivíduo não tem mais identidade definida. Este processo,

contudo, parece também ter tido como resultado a pluralidade de religiões, culturas e

identidades, cuja convivência exige - como nunca antes - tolerância, reconhecimento

e, além disso, uma atenção e consideração ao outro, ao diferente. Com a

fragmentação surge o individualismo que gera não só egoísmo, mas a pluralidade e,

com ela, a possibilidade de escolhas livres e autônomas da personalidade num

contexto democrático.

GUIA DO ESTUDANTE. Redação Vestibular + Enem. São Paulo: Editora Abril, 2013. p. 76 (com as

correções).

Observe os vocábulos em negrito. Eles compõem a classe gramatical dos

pronomes. São chamados de pronomes relativos, cuja finalidade é ligar duas orações,

e a oração que eles iniciam são chamadas de orações subordinadas adjetivas. Nessas

orações, o pronome relativo recupera o elemento ao qual se refere na oração anterior.

Assim, o pronome relativo, em geral, tem como antecedente um substantivo ou um

pronome qualquer.


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