• Matéria: Química
  • Autor: julia1psouza
  • Perguntado 6 anos atrás

como os jovens tratam a sexualidade? ​

Respostas

respondido por: camilecosta2016
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Resposta:

Sem descuidar dos conceitos e da historicidade do tema, as autoras iniciam a obra conceitualizando sexualidade, esclarecendo sobre a abrangência do tema e destacando, em seguida, as teorias referentes a esse campo, às relações de gênero e aos movimentos sociais por direitos humanos, sexuais e reprodutivos. De acordo com as pesquisadoras, tem ocorrido uma especial atenção às questões que envolvem sexualidade e juventude nas últimas décadas por parte da comunidade mundial, principalmente no que se refere a problemas relacionados à gravidez "precoce" e DST/ AIDS. Pontua-se também a questão de a juventude ser um ciclo decisivo para a demarcação de diferenças de gênero no campo de identidades. A partir disso, surge uma expressiva literatura voltada para o lugar da escola e da educação de jovens. Tratar de sexualidade em escolas envolve diversas questões e polêmicas, devido à complexidade do tema e às diferentes visões e crenças dos atores que compõem o contexto escolar. Em Juventudes e sexualidade, as autoras buscam discutir essa questão, chamando a atenção para a necessidade de projetos coerentes – ligados aos contextos desses jovens – que abram campos de discussão e reflexão e auxiliem na apropriação das questões referentes a esse assunto, através de um aprendizado efetivo.

Explicação:

Mas o que pensam esses jovens atualmente? Que idéias eles têm sobre aborto? Em que idade se iniciam sexualmente? E quanto a seus pais e professores? Que percepções possuem sobre esses temas? Essas questões e outras ajudam-nos a conhecer esses jovens e direcionar programas e políticas públicas, além de servir como importantes dados para conhecermos essa realidade e período de vida. Esse foi um dos objetivos da pesquisa que embasa esse livro. Importante colocar o cuidado que as autoras tiveram em não fazer generalizações, demostrando diferentes opiniões desses jovens, ressaltando peculiaridades de cada relato nos grupos focais, segundo gênero. O estudo pode mostrar, dessa maneira, como esses jovens vivenciam suas sexualidades e sua afetividade.

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