O que foi o absolutismo quem foram os principais teóricos do absolutismo e o que eles defendiam?
Respostas
A Idade Média era caracterizada pela fragmentação (ou seja, pela descentralização, divisão) do poder político, e essa fragmentação estava entre o poder dos senhores feudais. Os reis tinham um poder limitado. Porém, devido as transformações causadas por volta do século X ao XV (na Baixa Idade Média) e pela crise do século XIV, isso começou a mudar.
A ordem social da época, ocasionada pela diminuição populacional e falta de mão de obra, ocasionou uma única solução para os senhores feudais, que não tinham como restabelecer a ordem com seus pequenos exércitos, e essa solução foi estabelecer um único líder para eles - o rei. O rei tinha um poder absoluto contra todas as coisas, e suas ordens eram inegáveis e ilimitadas, foi assim que surgiu o absolutismo.
Thomas Hobbes (1588 – 1679) foi um dos teóricos mais radicais do absolutismo. ... Jacques Bossuet (1627 – 1704) foi o teórico responsável por envolver política e religião em sua tese. Ele partiu do pressuposto que o poder real era também o poder divino, pois os monarcas eram representantes de Deus na Terra.
Absolutismo. Absolutismo é uma teoria política que defende que alguém (em geral, um monarca) deve ter o poder absoluto, isto é, independente de outro órgão. ... Os teóricos de relevo associados ao absolutismo incluem autores como Maquiavel, Jean Bodin, Jaime VI da Escócia e I de Inglaterra, Bossuet e Thomas Hobbes.
Os principais teóricos do absolutismo:
Produzem um conjunto de idéias a partir de um pensamento religioso ou leigo dando sustentação ao absolutismo.
Teóricos leigos fundamentaram seus pensamentos no racionalismo.
Nicolau Maquiavel: principal obra: “O Príncipe” dedica a Lourenço de Médici, governante de Florença. Sua obra foi um tratado para governar. O governante deve manter o poder usando todos os artifícios necessários, fazendo prevalecer as RAZÕES DO ESTADO.
Não admita qualquer forma de parlamento (limites ao poder do governo)
Criticava a igreja, porque era a responsável pela fragmentação política da Itália.
O ideal é que o governante seja amado e temido, como é praticamente impossível ser amado e temido ao mesmo tempo, era mais prudente ser temido.
Defesa de um governo desprovido de valores éticos, morais, religiosos.
Thomas Hobbes: principal obra: “O Leviatã’, Figura mitológica que representa o monstro do caos, desordem.
Nos princípios da humanidade, o homem vivia no “estado de natureza’, não tinha limites, para Hobbes esse não foi um período de ‘bem aventurança”, porque o homem se revelou rude, egoísta, cruel. “O homem era o lobo do próprio homem” capaz de destruir a si próprio.
Para se auto preservar o homem abriu mão de sua liberdade e transferiu o poder de governar à um monarca, de forma absoluta, poder de coerção do estado. (impor limites)
Teóricos religiosos adeptos da teoria do direito divino dos reis:
Jacques Bossuet: cardeal que viveu na corte de Luís XIV (rei sol), obra: “A política segundo a Sagrada Escritura”, o rei é o representante de Deus na terra, os súditos devem obedecer ao seu reino, sob pena de estarem cometendo crime e sacrilégio (pecado).
• A relação do rei com os súditos como a relação de um rei com o filho.
• “Um rei, uma lei, uma fé”: fundamentou a intolerância religiosa contra os protestantes calvinistas (huguenotes), expulsos do país com revogação do edito de Nantes (dava igualdade a católicos e protestantes) Luís XIV.
Jean Bodin: defesa da soberania não partilhada, porque a autoridade do monarca foi uma concessão de Deus.
ESPERO TER AJUDADO
BONS ESTUDOS
Resposta:
O absolutismo foi um regime em que o rei tinha poder total sobre tudo e todos. Com o tempo esse poder passou a ser vinculado a Deus e defendido como algo necessário.
Dois filósofos que contribuíram para esses pensamentos foram:
-Jacques Bossuet, filósofo e bispo francês, que defendia que o poder do rei era de origem divina e por isso o monarca deveria prestar constas somente à Deus e não a população. Ele também dizia que quem desobedecesse ou criticasse o rei estaria pecando contra a vontade de Deus.
-Thomas Hobbes, filósofo inglês, acreditava que somente uma autoridade única e inquestionável seria capaz de manter a paz e ordem social. Sem isso as pessoas destruiriam umas às outras e afirmava que "o homem é o lobo do homem". Suas ideias ficam claras em seu livro Leviatã onde nele o autor compara o poder do rei à um monstro porem necessário.
Eu tentei explicar do meu jeito ent não ta tudo nos minimos detalhes mas é basicamente isso :)