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No início da década de 1970, o ritmo funk, original dos Estados Unidos, invadiu o Brasil e começou a se espalhar pelas periferias por meio dos bailes. Com ritmos dançantes e alegres, as músicas tinham o objetivo de fazer todo mundo dançar, inclusive com coreografias que, até hoje, são recordadas pelos mais antigos frequentadores das festas.
Nessa época surgiu Fernando Luiz, um jovem que começou a se aventurar como DJ após se identificar com as batidas norte-americanas. Destacava-se por tocar nos bailes e era reconhecido nas comunidades cariocas. Quando chegou a década de 1980, Fernando passou a ser chamado pelo nome artístico, DJ Marlboro.
O DJ revolucionou o gênero. Após ser presenteado com uma bateria eletrônica, acreditou que o projeto de fazer um funk brasileiro era possível. "Com essa bateria eletrônica eu começo a fazer as primeiras músicas; e, aí ,acho o caminho para compor o funk brasileiro", diz Marlboro.
Desde então, tudo mudou. Com músicas que traziam uma batida eletrônica e contagiante, além de letras que retratavam a realidade da violência existente nas favelas, o produtor conseguiu introduzir a cultura brasileira no movimento. "O primeiro tipo de funk em português aqui no Brasil fui eu que lancei. Comecei a trabalhar o funk e a ganhar espaço como movimento cultural", relembra.
O sucesso se espalhou pelas ruas cariocas, ultrapassou fronteiras e tornou-se uma referência nacional no cenário da música. O pancadão e as rimas já eram reconhecidas, assim como os novos artistas. Claudinho e Buchecha, com muita simplicidade nas letras, marcaram época cantando composições que fazem sucesso até hoje, como Só love e Quero te encontrar.
Outra dupla de sucesso é Cidinho e Doca, que teve a música Rap da felicidade utilizada na abertura dos Jogos Olímpicos, com o refrão "Eu só quero é ser feliz" sendo cantado por todo o Maracanã. O single Rap das armas, trilha sonora do filme Tropa de Elite, também foi produzido por eles e conquistou o mundo.
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