Antes da Princesa Isabel assinar a Lei Áurea, no dia 13 de maio de 1888, houve a Guerra do Paraguai (1864-1870). Como a apresentação de voluntários não era suficiente para preencher as trincheiras, o Império fez o alistamento obrigatório. Para se livrar do serviço militar e escapar do chamado “castigo de guerra”, muitos senhores passaram a dar a libertação para seus escravos, desde que os mesmos servissem em seu lugar. Em meio a guerra, no mês de junho de 1868, uma conspiração foi descoberta na Capital gaúcha. O caso era que três escravos do negociante Francisco Ferreira Porto estavam preparando uma rebelião para a noite de São João. O líder do grupo, Patrício, pediu que deixassem a ideia inicial de se levantar nas festas do Espírito Santo, para evitar “desgraças desnecessárias”, já que haveria um grande número de mulheres e crianças assistindo aos fogos na praça do Palácio Piratini (hoje, da Matriz). O grupo encomendou a outro escravo “doze dúzias de cabos de lança para neles encravar-se facas e quaisquer outros instrumentos”, para servirem de lanças. A ideia era tomar o quartel da Guarda Nacional e chegar ao “Laboratório Pirotécnico” e ao “Arsenal de Guerra”. Outro grupo, deveria libertar os presos, para que eles se juntassem ao movimento. Um grupo de presos paraguaios foi aliciado para ajudar no plano. O próximo passo seria entrar em Porto Alegre gritando “viva!” e anunciando a revolta. O episódio também mostra os limites dos escravos, nesta época. O plano de fuga seria o Paraguai, ainda que o país já estivesse perdendo a Guerra. O homem que denunciou a tentativa de insurreição recebeu a liberdade a promessa de não ser enviado para a frente de batalha. Medo de muitos dos escravos da época. Era comum, por exemplo, que senhores prometessem alforria, desde que o cativo servisse em seu nome. Ela também serviu como moeda de troca para quem ajudasse a denunciar insurreições. Os escravos envolvidos na tentativa de levante não chegaram a ser presos, mas receberam castigos físicos de seus senhores. O próprio presidente da Província achou melhor deixar os eventos fora de seu relatório sobre os principais acontecimentos do ano. Como se nada tivesse ocorrido e as relações entre senhores e escravos, seguissem na ordem do sistema.
Agora Responda:
1) De acordo com o texto: *
a)Foi por causa da Guerra do Paraguai (1864-1870) que acabou a escravidão no Brasil.
b)Antes de a Princesa Isabel acabar, oficialmente, com a escravidão, houve várias tentativas de fuga dos escravos.
c)A escravidão acabou por bondade dos senhores de escravos.
d)A escravidão no Brasil começou por causa da Guerra do Paraguai.
2) De acordo com o texto onde e quando houve uma tentativa de fuga de escravos antes da abolição? *
Respostas
oi boa noite!!! tudo bem com vc???!!! espero que vc esteja muito bem!!!!
PERGUNTA:
Antes da Princesa Isabel assinar a Lei Áurea, no dia 13 de maio de 1888, houve a Guerra do Paraguai (1864-1870). Como a apresentação de voluntários não era suficiente para preencher as trincheiras, o Império fez o alistamento obrigatório. Para se livrar do serviço militar e escapar do chamado “castigo de guerra”, muitos senhores passaram a dar a libertação para seus escravos, desde que os mesmos servissem em seu lugar. Em meio a guerra, no mês de junho de 1868, uma conspiração foi descoberta na Capital gaúcha. O caso era que três escravos do negociante Francisco Ferreira Porto estavam preparando uma rebelião para a noite de São João. O líder do grupo, Patrício, pediu que deixassem a ideia inicial de se levantar nas festas do Espírito Santo, para evitar “desgraças desnecessárias”, já que haveria um grande número de mulheres e crianças assistindo aos fogos na praça do Palácio Piratini (hoje, da Matriz). O grupo encomendou a outro escravo “doze dúzias de cabos de lança para neles encravar-se facas e quaisquer outros instrumentos”, para servirem de lanças. A ideia era tomar o quartel da Guarda Nacional e chegar ao “Laboratório Pirotécnico” e ao “Arsenal de Guerra”. Outro grupo, deveria libertar os presos, para que eles se juntassem ao movimento. Um grupo de presos paraguaios foi aliciado para ajudar no plano. O próximo passo seria entrar em Porto Alegre gritando “viva!” e anunciando a revolta. O episódio também mostra os limites dos escravos, nesta época. O plano de fuga seria o Paraguai, ainda que o país já estivesse perdendo a Guerra. O homem que denunciou a tentativa de insurreição recebeu a liberdade a promessa de não ser enviado para a frente de batalha. Medo de muitos dos escravos da época. Era comum, por exemplo, que senhores prometessem alforria, desde que o cativo servisse em seu nome. Ela também serviu como moeda de troca para quem ajudasse a denunciar insurreições. Os escravos envolvidos na tentativa de levante não chegaram a ser presos, mas receberam castigos físicos de seus senhores. O próprio presidente da Província achou melhor deixar os eventos fora de seu relatório sobre os principais acontecimentos do ano. Como se nada tivesse ocorrido e as relações entre senhores e escravos, seguissem na ordem do sistema.
Agora Responda:
1) De acordo com o texto: *
a)Foi por causa da Guerra do Paraguai (1864-1870) que acabou a escravidão no Brasil.
b)Antes de a Princesa Isabel acabar, oficialmente, com a escravidão, houve várias tentativas de fuga dos escravos.
c)A escravidão acabou por bondade dos senhores de escravos.
d)A escravidão no Brasil começou por causa da Guerra do Paraguai.
2) De acordo com o texto onde e quando houve uma tentativa de fuga de escravos antes da abolição? *
RESPOSTA:
tbm preciso da resposta