• Matéria: ENEM
  • Autor: OcoDoBrainly
  • Perguntado 5 anos atrás

alguém pode me ajudar fazendo uma redação dissertativa argumentativa sobre ''mobilidade urbana na construção da qualidade de vida no Brasil” só pra tirar uma nota na média

Respostas

respondido por: ma16lual789
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Explicação:

Em nosso país o uso de automóveis vem crescendo de modo desenfreado, dificultando a mobilidade urbana, resultando em trânsitos caóticos e fortalecendo o individualismo na sociedade, as empresas automobilísticas faturam em cima da vontade incontrolável que o cidadão tem de livrar-se do estresse do transporte público. Pode-se mencionar a cidade de São Paulo, a maior cidade brasileira onde o fluxo de veículos é algo inusitado, o governo conta com uma espécie de rodízio e construção de novas rodovias, mas, esses métodos não promovem uma verdadeira mobilidade urbana, porque ainda se faz presente o privilégio do transporte individual. Isso sem contar que a construção de novas rodovias aumentaria a emissão de gases poluentes prejudicando o meio ambiente. Ainda convém lembrar que esse caos vem de uma herança da história brasileira, a política rodoviarista investiu em outras formas de locomoção, tais como transporte de cargas em caminhões, veículos pesados que dificultaram a mobilidade urbana. Alguns argumentam que a organização do espaço geográfico brasileiro, também não contribui para a facilidade da locomoção das pessoas e que o país deveria ter passado por uma Reforma Agrária. Levando-se em consideração esses aspectos, em que o direito de ir e vir se faz presente em nossa Constituição, entende-se que o governo federal deve investir nos transportes coletivos públicos e construção de ciclovias melhorando suas características e trazendo conforto para a população

nao sei se é isso que vc quer,pois nao entendi muito bem,mas espero ter ajudado


OcoDoBrainly: vlw mano
respondido por: gianlucarate
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Desde os incentivos à expansão da política rodoviarista, promovidos por Juscelino Kubitschek em seu governo, o Brasil passa por uma valorização exagerada do carro, que culminou no problema de mobilidade urbana, uma vez que o excesso de veículos impede a fácil locomoção dos indivíduos. Essa situação ressalta um contexto de descrédito financeiro com relação aos transportes públicos, que têm investimentos insuficientes, assim como as estruturas de locomoção a pé; e exaltação do carro como bem fornecedor de status.

Em primeiro lugar, é possível conceber o diminuto tamanho da malha metroviária brasileira como um dos responsáveis pelo estímulo à aquisição de carros para a locomoção urbana, já que, com linhas escassas, trens desconfortáveis e antigos, grandes metrópoles apresentam opções pouco variadas de locomoção. A insuficiência de investimentos atinge também os ônibus – que circulam em estado precário – e os caminhos de pedestre, os quais apresentam perigo a deficientes, idosos e demais indivíduos com movimentação limitada, por conta das calçadas esburacadas. Assim, em busca de conforto e segurança, a população opta pela utilização dos automóveis, cuja frota dobrou nos últimos dez anos, segundo o Observatório das Metrópoles.

Por conseguinte, não é incomum observar cidadãos se endividando para obter um transporte individual, tanto para suprir a necessidade de deslocamento quanto para munir-se do status advindo de tal compra. A noção de luxo que paira no imaginário popular ainda tem muito a ver com as ideias proferidas no governo de JK perante o excessivo engrandecimento do transporte individual – fomentador da implementação das empresas automobilísticas no Brasil. Entretanto, seus resultados são vistos até os dias atuais, nos longos congestionamentos de horários de pico. De acordo com o jornal O Globo, os paulistanos gastam em média 45 dias do ano presos no trânsito, reiterando a diminuição da qualidade de vida proporcionada pela má mobilidade urbana.

Portanto, a fim de facilitar a locomoção urbana no Brasil, as Secretarias dos Transportes Metropolitanos de cada estado, as quais são responsáveis pelos transportes públicos subterrâneos, devem desincentivar a busca pelo transporte individual por meio da ampliação de linhas de metrô no território brasileiro e barateamento do custo da passagem . As novas linhas deverão ser confortáveis e ter bom funcionamento, atraindo os cidadãos brasileiros e, naturalmente, fazendo com que a superlotação de automóveis decresça.

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