• Matéria: Português
  • Autor: zbagui441
  • Perguntado 5 anos atrás

Leia o poema a seguir.

Mater dolorosa

Meu Filho, dorme, dorme o sono eterno

No berço imenso, que se chama – o céu.

Pede às estrelas um olhar materno,

Um seio quente, como o seio meu.

Ai! borboleta, na gentil crisálida,

As asas de ouro vais além abrir.

Ai! rosa branca no matiz tão pálida,

Longe, tão longe vais de mim florir.

Meu filho, dorme

Como ruge o norte

Nas folhas secas do sombrio chão!

Folha dest'alma como dar-te à sorte?

É tredo, horrível o feral tufão!

Não me maldigas...

Num amor sem termo

Bebi a força de matar-te a mim

Viva eu cativa a soluçar num ermo

Filho, sê livre...

Sou feliz assim...

– Ave – te espera da lufada o açoite,

– Estrela – guia-te uma luz falaz.

– Aurora minha – só te aguarda a noite,

– Pobre inocente – já maldito estás.

[...].




O poema é de autoria do poeta, também abolicionista, Castro Alves. Nele, assim como em outras

produções, o poeta destaca a relação entre mãe e filho, muitas vezes destruída pela escravidão. As estrofes

acima metaforizam:

a) a morte da mãe.

b) a morte do filho.

c) o nascimento do filho.

d) o momento em que o filho é vendido.​

Respostas

respondido por: gislanealves
0

não tenho certeza mais acho que e a letra

b)A morte do filho.

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