QUESTÃO 13
Quais os motivos para que os
temas
religiosos tivessem sido deixados de ser
trabalhados pelos artistas neoclássicos?
Respostas
Resposta:
Pintura do neoclassicismo
O Juramento dos Horácios, por Jacques-Louis David, 1784, óleo sobre tela, 330 × 425 cm, Louvre, Paris.
Nesta obra de temática inspirada na história da Roma Antiga, os valores estéticos da Antiguidade servem de veículo condutor a uma mensagem actual: cidadãos (homens livres), agarram em armas, ou seja, tomam nas suas mãos o poder sobre o futuro da nação. A obra fez furor no Salão de Paris em 1784.
A pintura do neoclassicismo foi uma corrente estética internacional que esteve em voga aproximadamente entre meados do século XVIII e meados do século XIX, originando-se na Europa e exercendo uma influência decisiva sobre toda a pintura ocidental daquele período, reagindo contra a pompa e a densa ornamentação do barroco e a sensualidade e despreocupação do rococó.[1][2]
Sua origem está ligada a importantes mudanças sociais, culturais e políticas que estavam em andamento na Europa, indicativas do início da transição para uma cultura mais secularizada, mais despojada, mais científica e mais democrática, que teve momentos paradigmáticos na Revolução Francesa e na independência dos Estados Unidos. Naquele período também se aprofundavam os estudos arqueológicos, trazendo à luz variadas relíquias e documentos antigos, formavam-se ricas coleções, algumas abertas à visitação pública, e inúmeros viajantes publicavam descrições de monumentos clássicos, muitas vezes acompanhadas de farta documentação visual na forma de gravuras e desenhos, tendo larga circulação. Por algum tempo o interesse por tudo o que era clássico se tornou verdadeira mania entre as elites e mesmo entre parte da burguesia, acabando por influir direta ou indiretamente em toda a sociedade. Ao mesmo tempo, os filósofos iluministas pregavam um retorno a uma vida simples e pura, em íntimo contato com a natureza, combatiam as superstições e dogmas religiosos e se preocupavam com a educação da sociedade para uma vida mais livre e natural, mais econômica, mais reta e mais engajada civicamente.
No despontar de uma nova era, torna-se imperial para os artistas, e para a sociedade em geral, a busca pelo verdadeiro, a pureza, a integridade moral e a virtude cívica, e a fonte indicada para esse objectivo é a antiguidade clássica e a sua arte. A arte greco-romana é a expressão ideal da "nobre simplicidade e a tranquila grandeza" [1], as linhas clássicas, claras e simples, surgem como um bálsamo para os que reagem contra as formas exageradas e excessivas do barroco.[3][2] Ao contrário dos escultores neoclássicos, que podiam se inspirar na observação direta de numerosas estátuas autênticas da antiguidade que sobreviveram em monumentos, palácios e museus, ou foram desenterradas em escavações, os pintores não tinham muito material de referência além de descrições literárias, já que praticamente toda a pintura clássica original foi perdida. Desse modo, a maior influência assimilada pelos neoclássicos vai ser aquela deixada pelos artistas do renascimento e do maneirismo, que também tinham grande interesse pela antiguidade e tentaram à sua maneira recriá-la. O italiano Rafael Sanzio, em particular, era considerado o mais perfeito modelo. Nicolas Poussin, pintor do barroco francês, e Annibale Carracci, do maneirismo italiano, também eram muito admirados como grandes classicistas. Mas esta interpretação neoclássica do passado vai assumir características diferentes daquelas assumidas durante o renascimento. Os artistas neoclássicos vão basear-se na sua estética e em suas motivações políticas e educativas, mas vão atribuir-lhes um novo significado e um novo conteúdo, vão usá-las como invólucro da visão contemporânea do mundo e da nova sociedade que se formava, cujos princípios a pintura tanto promoveu quanto ajudou a consagrar.
NEOCLASSICISMO EM PORTUGAL
O movimento neoclássico em arquitetura iniciou-se por volta de 1730 com os arquitetos visitando a Itália e a Grécia; foi um retorno ao estilo clássico, superou o rococó, se tornou o estilo oficial da época.
Exemplos dessa arquitetura são as igrejas de Santa Genoveva, transformada depois no Panteão Nacional, e a Igreja de Madeleine, ambas em Paris.
Explicação:
Desculpa por não ter escrito nada além de resposta de link, mas espero que ajude com a resposta!