Respostas
Resposta:
Chapetones:
Os mais altos funcionários da Coroa que vi nham à América eram os chamados chapetones. Eles eram espanhóis nascidos na Europa e ocupavam cargos administrativos, como de vice-reis ou altos cargos na Igreja Católica.
Criolos :
Quem era filho de espanhóis, mas era nascido na América, era chamado de criollo, Integrantes da elite local, como os pais, eram ricos. Era comum que fossem mandados para a Europa para estudar em universidades e herdassem terras de sua familia. Como administradores de fazendas e de minas, aumentavam sua fortuna e seu poder local, ou seja, isso ocorria nas regiões onde moravam. Tinham escravizados e controlavam boa parte do comércio nos vice-reinos e capitanias. Porém, politicamente, eles eram diferenciados dos chapetones pela Coroa. Ela impedia que os criollos tivessem grandes poderes politicos. Sua atuação na politica era limitada ao cargo de vereador nas câmaras das cidades; jamais seriam vice-reis, por exemplo. Apesar de ricos e localmente poderosos, os criollos casavam-se com mulheres que ocupavam a mesma condição, logo, filhas de casais espanhóis, mas nascidas na América.
Mestiços:
Os mestiços tinham uma história mais complicada e vio lenta. Sem uma formação como a dos criollos e chapetones, passavam a vida fazendo os mesmos serviços braçais que foram citados há pouco. A condição de filhos de espanhóis com nativas os colocava em uma posição social inferior dentro da sociedade colonial espanhola. Além disso, muitas crianças mestiças eram fruto da violência dos criollos e espa nhóis com as nativas, o que podia lhes deixar em situação de abandono. Essa violência contra as mulheres indígenas foi normalizada ao longo de toda a colonização espanhola.
Nativos:
Os nativos eram vistos como inferiores, menos inteligente tes e menos cultos, além de serem considerados selvagens. Mesmo sendo a maioria da população, o domínio militar e cultural dos europeus os submeteu a uma vida de trabalho forçado depois da conquista. Esse domínio cultural acontecia de duas formas: pelas leis espanholas, que proibiam idiomas, cultos, rituais, religião e festas nativas; e pela Igreja Católica, que enviava seus missionários para catequizar os pagãos.